Com a saída de Levy e entrada de Nelson Barbosa na Fazenda, o mercado reagiu de maneira controversa. Além da queda esperada da bolsa de valores, os juros futuros e o dólar ficaram muito voláteis. Isso nos traz uma questão bastante importante para seus investimentos pessoais:
Com Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda, o que acontecerá com a taxa de juros?
Tudo indicava que o Copom iniciaria um novo ciclo de altas da taxa Selic na próxima reunião, no entanto com essas mudanças temos um cenário indefinido. Ao que parece, Dilma quer que Barbosa dê um jeito, faça um milagre ou algo do gênero e coloque o Brasil de novo na linha do crescimento econômico a qualquer custo. A única forma desenhada para que isso aconteça é reduzir esse novo ciclo de alta e começar a forçar a queda da taxa Selic somada a uma nova rodada de crédito para consumo, Minha Casa, Minha Vida, PAC, etc… Será que a utopia petista está de volta após o fracasso das tentativas de ajuste fiscal?
Com Barbosa na Fazenda o Brasil poderá encolher menos do que encolheria esse ano, no entanto, a grave crise na qual estamos deve se tornar mais flat: constante e sem retomadas bruscas de crescimento… Isso significa que a inflação deve permanecer alta, os juros podem ser artificialmente reduzidos e isso tudo é a velha fórmula que nos levou a atual situação.
Investimentos atrelados ao dólar e à inflação devem continuar sendo destaque nesse possível cenário e teremos recessão até a metade ou final de 2017. No ano da eleição, é claro, as coisas devem melhorar…
Até lá, o mercado precifica algumas altas na Selic e depois quedas, devendo a taxa ficar entre 15,75% e 15% ao final de 2016…