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O preço da corrupção, parte II

Após um julgamento histórico, onde as contas do governo Dilma foram rejeitadas por um estrondoso 8 a 0 no Tribunal de Contas da União, a base aliada ao PT trabalha enquanto Dilma discursa informando que não haverá golpe, e que ela foi eleita legitimamente através da democracia.

Dilma está certa… totalmente certa! Vamos explicar porque e demonstrar que este tema tem tudo a ver com nossa coluna de finanças:

1.       Quando você gasta mais do que ganha na sua vida pessoal, fica inadimplente e com nome sujo. Quando você é presidente de uma empresa (governo) e apresenta gastos descontrolados, necessitando que os sócios (nós) tenham de aportar dinheiro (aumento de impostos) para manter a empresa funcionando, você perde o emprego e isso não é golpe, é sinônimo de incompetência.

2.       Dilma foi eleita e legitimada pela democracia, fato. Também é fato que utilizou da máquina pública em benefício próprio. Outro ponto que denota isso claramente é o contínuo uso da Advocacia Geral da União como preposto petista. Mas isso é assunto para julgamento do TSE e não da nossa coluna. De qualquer forma, quando você age de forma escusa dentro de uma empresa e é descoberto, você perde o emprego e isso não é golpe, é sinônimo de falta de caráter.

Democracia e governo não funcionam como uma empresa, vão dizer. E é verdade! Justamente por isso que temos uma das maiores cargas tributárias do mundo e serviços governamentais desprezíveis. O povo é visto como um bobo manipulável e, ainda por cima, rico, podendo ser explorado e usado da maneira que convir aos grupos sedentos de poder que permearam nossa política.

Em um país carente de tudo, a carência maior parece ser a de gente íntegra no comando da nação.

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