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O nervosismo carnavalesco

Já dizia o sábio: No Brasil, o ano só começa após o carnaval.

Então, queridos leitores, Feliz Ano Novo!

Para começar 2016, ano que até começou cedo (no Brasil), vemos uma profecia autorrealizável, o início da festa no Planalto, o cenário global degradando e o dólar a R$ 4.

Nas últimas semanas e principalmente, nos últimos dias, houve um aumento considerável das tensões diante de um cenário internacional onde o forte crescimento econômico dos últimos anos (não aqui, é claro) tem arrefecido. Há teorias de todas as formas e o pragmatismo junta-se ao extremismo para explicar o inexplicável: com medo de uma crise internacional depois de anos de oba-oba financeiro, o mercado internacional parece desinflar a bolha que estava criando. Apesar de preocupante no curto prazo, esse receio é bem-vindo.

As commodities vem caindo ano após ano e, segundo Jim Rogers, um bilionário que sabe o que diz, o ciclo de queda das commodities deve se alongar pelos próximos anos e veremos uma retomada nos preços somente a partir de 2020.

Na Ásia, o cenário não podia ser mais desolador. China está desacelerando mais forte do que prevíamos, o Japão já decretou juros negativos para tentar avançar em sua estagnação econômica que dura décadas e os tigres asiáticos como um todo, estão virando tigre-de-bengala… Literalmente.

Na América Latina nem temos o que falar, pois não só de anões diplomáticos é formado nosso continente, anões econômicos também fazem parte do todo. Apesar dos pesares, a Argentina parece querer voltar a ser um país decente, os vizinhos Colômbia e Peru também já mexem seus pauzinhos para unir-se ao lado bom da economia mundial, assim como o Chile, o qual já faz parte do grupo.

No Brasil, em toda sua amplitude vermelhinha, o que impera é a desconfiança e desesperança. Não é à toa que a forte volatilidade que atingiu o dólar nos últimos meses está reduzindo com a moeda estabilizando em torno de R$4,00.

E no Planalto?

Continua igual! Lá o Carnaval do Dinheiro Público dura o ano todo! O problema é que o dinheiro está acabando…

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