Montado em seu cavalo, o tropeiro aponta o dedo para aquele que seria o morro que deu origem à cidade de Ponta Grossa. A escultura faz parte de uma obra repleta de simbolismo, instalada desde 2003 em rotatória da Rua Silva Jardim. Mas o passar dos anos faz com que o chamado Memorial do Tropeirismo demonstre a necessidade de reparos.
Memorial do Tropeirismo
A reportagem do Diário dos Campos e portal dcmais esteve no local, e constatou que existe pichação em um dos quatro painéis que compõem o monumento, e que parte das placas de cerâmica que integra a obra se soltou. O material está caído no solo, próximo às paredes nas quais deveria estar fixado. Da placa que identificava o monumento, restou apenas a marca no cimento.
Por estar em área de intenso movimento de veículos, o monumento, de autoria do artista plástico ponta-grossense Douglas Mayer, acaba deixando de ser vista em detalhes.
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A composição
É formado por quatro murais com pinturas em cerâmica que mostram o dia a dia do tropeiro. Apresenta ainda uma cobertura metálica que simboliza um pouso, tendo à frente um totem com a história tropeira escrita em alto relevo e, na frente disso, há a escultura em aço de um cavaleiro mostrando o caminho das tropas.
Recuperação
A reportagem questionou ao Município se existe a previsão de limpeza ou restauro da obra, a exemplo da recuperação que recentemente foi feita em painel do Ponto Azul, de autoria do mesmo artista. A Fundação Municipal de Cultura informou que já acompanha a situação e que recuperação do monumento se encontra no cronograma de ações previstas para as próximas semanas.
Saiba mais sobre o artista Douglas Mayer