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Investindo em renda fixa – títulos públicos federais

Hoje trataremos de um assunto de utilidade pública. Sem análises econômicas, vamos direto ao ponto: Como investir em renda fixa?

Mesmo com os bancos nos empurrando produtos como títulos de capitalização, consórcios, poupança e certificado de depósito bancário (CDB) de péssima rentabilidade, há títulos de menor risco e maior retorno com rentabilidade garantida e possibilidade de negociação (liquidez) diária.

Consulte um especialista em investimentos e questione sobre renda fixa. A primeira opção que surgirá serão os títulos públicos federais. Considerados investimentos de risco zero por boa parte dos especialistas, esses títulos são os de menor risco do país, menor até que a sua poupança ou investimentos conservadores em seu banco preferido.

Dentro dos títulos públicos federais, que podem ser adquiridos em um banco, corretora ou distribuidora de valores, temos várias opções. Dentre elas destacam-se:

LFT (letras financeiras do Tesouro) – São títulos que remuneram a taxa Selic. Hoje, seu retorno gira em torno de 11% ao ano. Se a taxa Selic sobe, sua remuneração também vai subir. Se a taxa básica de juros cai, sua remuneração também seguirá a nova taxa.

LTN (letra do Tesouro nacional) – São títulos pré-fixados. Basicamente, você combina a remuneração antes da compra do título. Exemplificando, hoje existe disponibilidade de prazos múltiplos de investimento, quanto maior o prazo, maior a remuneração. Taxas próximas a 12% ou 13% ao ano.

NTN (notas do Tesouro nacional) – Também conhecidos como títulos de índice de preços, possuem diversas características atreladas a diversos índices. O mais negociado é a NTN-B. Basicamente, é composto por uma taxa pré-fixada somada à correção inflacionária. Atualmente, nos títulos mais longos, obtém-se uma taxa próxima a IPCA + 6% ao ano. Ou seja, protege o investidor da inflação e lhe entrega um bônus. Caso a inflação anual seja 4%, você terá um retorno anual de 10%. Caso a inflação seja de 7%, seu retorno será de 13%, e assim por diante.

Uma observação importante é que, ao contrário de muitos investimentos negociados no seu banco, os títulos públicos federais possuem liquidez diária. Ou seja, você pode se desfazer do investimento no momento em que bem entender.

Saindo dos títulos públicos e ingressando nos títulos privados, também existem alternativas isentas de Imposto de Renda (IR) como a Letra de Crédito Imobiliária (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). Estes títulos também são garantidos pelo governo federal através do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre investimentos de até R$250 mil em LCI, LCA, CDB’s, etc.

Como o assunto é longo, retomaremos na próxima semana tratando dos títulos de emissão privada, como LCI, LCA, CDB’s, debêntures, etc.

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