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Greve dos professores estaduais deverá afetar 54 mil alunos na região

Os professores da rede estadual de ensino devem iniciar uma greve nacional, por tempo indeterminado, a partir do dia 15 de março. A decisão foi tomada durante uma assembleia com representantes da categoria realizada no último sábado (11), em Maringá, e contou com a presença de 3,6 mil professores.

De acordo com a APP Sindicato – entidade que representa os educadores – a mobilização quer chamar a atenção do governo estadual para a revogação da resolução que prevê a distribuição de aulas, além do cumprimento da lei da hora-atividade. Na pauta de mobilizações a nível nacional, a categoria se diz contra a Medida Provisória que prevê a Reforma do Ensino Médio e a Reforma da Previdência.

A volta às aulas em todo o Paraná está prevista para acontecer nesta quarta-feira (15). Durante este período até a data de início da greve, os professores irão realizar diversas atividades com os alunos e sociedade em geral.

“Os educadores farão mobilizações e diálogo com toda a sociedade. Uma delas é a chamada Hora-Atividade Legal em que faremos, uma vez por semana, 30 minutos de cada aula e depois os professores irão liberar os alunos para trabalhar na hora-atividade”, disse o secretário de Comunicação da APP, Luiz Fernando Rodrigues. Nos outros dias, as aulas ocorrerão normalmente.

 

Assembleia que aprovou a greve contou com 3,6 mil professores. Foto: Uanilla Pivetta/Divulgação

 

Em nota, o governo do Estado informou que lamenta a decisão do sindicato dos professores. “A greve prejudica mais de um milhão de alunos da rede pública estadual do Paraná e suas famílias. As últimas paralisações deixaram prejuízos próximos a R$ 100 milhões, em contratações de temporários para reposição de aulas, merenda estragada e transporte escolar fora do período letivo tradicional”, informou.

A Secretaria de Estado da Educação ressalta ainda que as resoluções que tratam da distribuição de aulas têm amparo legal e que o Estado implantou as promoções e progressões em janeiro.

A chefe do Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa, Maria Izabel Vieira, informou que mantém contato com os professores através dos diretores das instituições. Segundo ela, a greve poderá afetar 54 mil alunos em todos os municípios que compõem o Núcleo e 30 mil em Ponta Grossa. “Caso a greve venha a ocorrer vamos explorar os procedimentos que serão tomados junto à Secretaria Estadual de Educação (Seed).

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