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Farmácia Popular amplia lista de medicamentos gratuitos

A partir de junho, a Farmácia Popular do Brasil, convênio entre os governos federal e municipal, amplia a oferta de medicamentos gratuitos e inclui os remédios para asma (ipratrópio, beclometasona e salbutamol). Além dessa novidade, a Farmácia Popular continua oferecendo gratuitamente medicamentos para doenças crônicas como hipertensão e diabetes. Para a retirada desses medicamentos o usuário precisa da receita médica, que é válida por 120 dias (4 meses), documento de identidade e CPF.

Segundo o Ministério da Saúde, a inclusão dos medicamentos para asma aconteceu porque, após a gratuidade dos remédios para hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012. A expectativa do ministério é que a inclusão dos medicamentos tenha impacto positivo especialmente na saúde infantil, já que a asma está entre as principais causas de internação entre crianças de até seis anos. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença no país, 77,1 mil foram crianças de 0 a 6 anos. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano no Brasil por conta da doença.        

Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do ministério é que, com a gratuidade, este número possa quadruplicar – como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano de lançamento da gratuidade.

A Farmácia Popular do Brasil é um convênio que também visa atender os cidadãos com venda de medicamentos a preço de custo enviados em consignação pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão do Ministério da Saúde. Na listagem de medicamentos vendidos estão antibióticos, psicotrópicos (ansiolíticos), controle especial (antidepressivos, antiparkinsonianos, antipsicóticos e anticonvulsivantes), anovulatórios (cpr e injetáveis), antivirais (aciclovir), antifúngicos (fluconazol, cetoconazol, miconazol, nistatina), analgésicos e antitérmicos, vitaminas (ácido fólico e sulfato ferroso), antiparasitários, antigotoso, antiarrítmico (amiodarona), digitálicos, antinflamatórios, antialérgicos (dexclorfeniramina, loratadina, dexametasona), imunossupressor (azatioprina), corticoides (prednisona), gastroentéricos (omeprazol e ranitidina), anticolesterol (sinvastatina) e outros. De acordo com Julio Cezar Ribas, da gerência de Farmácia do município, a venda de medicamentos se faz mediante apresentação de receita médica ou odontológica, com data recente, oriunda de consultórios particulares, convênios, hospitais, empresas, clínicas diversas e do SUS.

 

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