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Entendendo a Renda Fixa – Parte 1

Com as atuais taxas de juros, investir em Renda Fixa se tornou uma excelente opção para quem busca menor volatilidade e maior previsibilidade de retornos. Assim, nas próximas semanas daremos enfoque ao tema:

E a taxa, o que é CDI?

O brasileiro investe mal! Todos já ouvimos essa frase e o fato é que quase ninguém investe corretamente seu dinheiro por falta de conhecimento. Então, falaremos sobre o que é o tal do DI, que orienta o quanto você vai receber ao investir no banco e como escolher entre opções pré e pós-fixadas em seus investimentos.

Certificado de Depósito Interbancário (CDI)

O CDI é um título emitido pelo banco como forma de captação ou aplicação de dinheiro. Ou seja, o custo que o banco tem ao captar dinheiro para sua atividade ou a remuneração recebida ao aplicar em outro banco. É uma taxa que se move diariamente, negociada entre os bancos e em mercado futuro. Costuma seguir sempre próximo à Taxa Selic, que é taxa básica de juros da economia, fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em reuniões periódicas.

Hoje temos DI e SELIC variando entre 11% e 12% ao ano com perspectiva de alta durante 2015 e, segundo o relatório Focus do Banco Central, queda em 2016. O que isso significa? Que você pode escolher fixar a taxa de seus investimentos ou não e assim ganhar mais (ou não).

Pré ou Pós, eis a questão!?

Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre em nosso espírito sofrer pedras e flechas com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja, ou insurgir-nos contra um mar de provocações e em luta pôr-lhes fim?

Menos dramática, mas tão cruel quanto, a dúvida sobre como remunerar seu capital atinge muitos investidores. Então vamos entende-la:

No modelo pré-fixado, você receberá uma taxa pré-determinada, ou seja, você sabe quanto terá ao final do período de investimento. Exemplo: títulos pré-fixados em 13% a.a. até 2017. Significa que seu dinheiro será remunerado a uma taxa de 13% ao ano até 2017, é óbvio!

Já a remuneração pós-fixada é sempre atrelada a um índice de referência e é aí que todos se confundem. Quando o assunto é título público federal, a taxa de referência é a Selic. Quando o investimento é em instituições financeiras, costuma ser o DI. Você não receberá 13%, mas sim uma taxa referenciada, como por exemplo: 100% do DI. Isso significa que se o DI hoje é 12%, você receberá o proporcional de 12% hoje. Se mês que vem o DI estiver a 13%, você receberá o proporcional a 13% e assim por diante. Na remuneração pós-fixada você não sabe exatamente quanto terá na data de vencimento do título.

Eis a questão desvendada…

…na semana que vem! Uma ótima semana a todos!

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