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Em um ano, 9 milhões

Nossa coluna hoje tratará de um assunto delicado e há muito previsto e discutido: desemprego.

Como alertado há muito tempo aqui e em diversas mídias por diversos financistas, a nossa economia vinha mal e, enquanto o governo PT se vangloriava do emprego pleno na campanha eleitoral de 2014, era visível que 2015 seria diferente. Pois bem, a PNAD referente a novembro passado saiu e os dados foram ainda piores do que muitas pessimistas esperavam.

Nos últimos 12 meses o desemprego saltou de 6,5% para 9,1% da população economicamente ativa e a indústria, novamente, foi a que mais sofreu com as políticas econômicas. Com toda essa desgraça econômica presente em nosso país, onde a taxa de juros é alta e a inflação é um monstro persistente em um processo de self-service do salário do trabalhador, o governo federal insiste que a única forma de corrigir o problema de queda de arrecadação (se não há atividade econômica, não há geração de impostos) é aumentar impostos e a volta da CPMF. Tem lógica?

A curva de Laffer

A curva de Laffer é uma representação teórica que visa ‘encontrar’ qual o ponto ideal de carga tributária para um governo. Quando o governo consegue arrecadar ao máximo sem prejudicar a economia? Quanto maior a carga tributária, mais o governo arrecadará, mas só até determinado ponto, uma vez que impostos destroem a capacidade de investimento e geração de renda.

Quando o governo Dilma concedeu benefícios fiscais a diversos setores, reduzindo temporariamente seus impostos da folha de pagamento, isentando de impostos o investidor em infraestrutura e retirando o IPI sobre veículos, o governo federal obteve arrecadação record. Ou seja, uma prova de que nossa carga tributária, há muito, passou do ponto ideal.

Agora, com a renda do brasileiro menor, recessão e desemprego, Dilma pretende implantar um imposto que, na pratica, congela transferências financeiras e encarece todo e qualquer produto. Será esse mesmo o caminho certo para o Brasil?

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