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As crônicas de Pibinho

Era uma vez, em uma república muito distante, um menino tímido. Por mais que seu pai, Brasão, fosse uma das maiores economias do mundo, conhecido como O País do Futuro e a maior potência de seu continente, Pibinho se rebelava contra os planos de tornar-se gigante como o pai gostaria. Optante pela revolução bolivariana, Pibinho tinha sérios problemas de crescimento e via, irritado, seus coleguinhas de América do Sul evoluindo.

Ao longo dos anos, Pibinho foi se acovardando perante as políticas de crescimento sustentável que surgiram pelo mundo. Como forma de represália a todos, Pibinho se aliou a outros anões diplomáticos vizinhos: Bolivinha, Miss Universo e Arrogantina eram seus melhores amigos. Juntos eles odiavam o que gerava renda e crescimento e aderiam somente à política da equiparação de renda, controle estatal e inchaço de seu partido político.

Com o discurso de que era a Revolução do Povo e contra o neoliberalismo nefasto e opressor, Pibinho e seus amigos chegaram ao poder. Ansiosos para demonstrar como é que se fazia, fizeram tudo errado.

Geraram estagnação econômica somada a altos níveis inflacionários. Endividaram a população. Interviram nas empresas e assustaram os investidores. Com isso, o investimento estrangeiro despencou e o empresariado local começou a sair do país. Assim, os níveis de emprego começaram a ser ameaçados.

Com as eleições chegando e Pibinho já sem saber o que fazer, partiu para a ofensiva, retomou o discurso que vendia melhor e conseguiu, em uma disputa histórica, se manter no poder. Exatamente da mesma forma, pequeno e irrelevante, começou a estruturar alternativas para não tornar-se negativo.

Sem saída e sentindo o baque de seus próprios erros, Pibinho deixava uma herança maldita para si mesmo após um primeiro governo desastroso. Então, desesperado ao ver sua casa caindo com tanta ingerência e escândalos de corrupção, nosso amigo cedeu… Pibinho correu para um grande magnata local e implorou Catapulta, me salve! Tome conta do meu ministério da Fazenda!. Luiz Catapulta, que não era bobo, optou por não arriscar sua reputação. No entanto, não poderia perder a oportunidade e enviou seu braço direito: Joaquim Levinho.

Levinho, conhecido como Chicago Boy, era formado em neoliberalismo nefasto e opressor. Iniciou os trabalhos, pondo em prática tudo o que deveria ter sido feito há 4 anos atrás. Pibinho, triste, aceitou. Em 2015, a previsão é de que Pibinho cresça somente 0,13%, contudo há indícios de que 2016 pode ser um bom ano e Pibinho, se souber a quem se aliar, poderá crescer e buscar sua independência.

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