Desde o início da atual legislatura, em 1° de janeiro de 2019, dos 54 que compõem a Assembleia Legislativa do Paraná, quatro se licenciaram ou deixaram o mandato. Na Câmara Federal, entre os 30 deputados federais que integram a bancada paranaense, quatro também deixaram o mandato, temporária ou definitivamente. Veja as mudanças:
CÂMARA FEDERAL
Boca Aberta (Pros): teve o diploma eleitoral cassado pelo TSE em agosto de 2021, que entendeu que o deputado era inelegível por per tido o mandato de vereador cassado por quebra de decoro parlamentar pela Câmara Municipal de Londrina em 2017. O parlamentar também foi condenado em segunda instância por denunciação caluniosa. A vaga foi ocupada por Osmar Serraglio (PP).
Ney Leprevost (PSD): licenciou-se do mandato para assumir o cargo de secretário da Justiça, Família e Trabalho do Paraná, em fevereiro de 2019. A vaga foi ocupada por Evandro Roman (Patriota).
Sandro Alex (PSD): licenciou-se do mandato para assumir o cargo de secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, em fevereiro de 2019. A vaga foi ocupada por Reinhold Stephanes Junior (PSD).
Schiavinato (PP): o deputado José Carlos Schiavinato faleceu no dia dia 13 de abril de 2021, aos 66 anos, vítima de covid-19. A vaga deixada na Câmara foi assumida pelo suplente Valdir Luiz Rossoni (PSDB).
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PARANÁ
Guto Silva (PSD): se licenciou do mandato para assumir o cargo de secretário chefe da Casa Civil do Paraná, em fevereiro de 2019. Quem assumiu a vaga foi a Cantora Mara Lima (PSC).
Marcio Nunes: se licenciou do mandato para assumir o cargo de secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná, em fevereiro de 2019. Quem assumiu a vaga na Alep foi Hussein Bakri (PSD).
Delegado Recalcatti (PSD): faleceu em 9 de abril de 2021, aos 72 anos, após sofrer um infarto fulminante. A vaga foi assumida por Ademir Bier (PSD).
Marcel Micheletto (PL): se licenciou do mandato para assumir o cargo de secretário de Administração e Previdência do Paraná, em julho de 2020. Quem assumiu a vaga na Alep foi Gugu Bueno (PL).
Possíveis novas mudanças
Julgamento iniciado na última terça-feira (19) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode impactar significativamente na composição da bancada do PSL da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep – a maior da Assembleia – fazendo com que ela seja reduzida à metade. Isso porque o TSE iniciou julgamento de recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) que pede a cassação do diploma e a declaração da inelegibilidade do deputado estadual Fernando Francischini, o Delegado Francischini.
Também na terça-feira (19), o pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu, por unanimidade reformar decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e cassou o diploma do deputado estadual Everton Marcelino de Souza, o Subtenente Everton, eleito em 2018, assim como do suplente de deputado federal Antonio Carlos da Silva Figueiredo, o Coronel Figueiredo, ambos do PSL.