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Acordamos? Ou seria necessidade?

 

Nesse começo de ano, tivemos duas surpresas para o mês de Janeiro:

A primeira foi a inflação de 1,24% em um único mês. Com a taxa mais alta desde Fevereiro de 2003, a inflação acumulada em 12 meses está em 7,14%. Puxado pelo aumento nas contas de luz e um reajuste de impostos que aumentou nossa gasolina em 10%, temos uma situação inusitada nesse começo de ano: muitos impostos subindo, taxa de juros alta, inflação alta e atividade econômica 0. Com isso, o poder aquisitivo da população mingua, favorecendo ainda mais a recessão econômica.

A segunda, é ainda mais preocupante… Ou não! Em janeiro, a caderneta de poupança teve a maior saída de recursos da história. Foram 5,52 bilhões de reais a menos nas cadernetas de poupança. A grande questão é:

O nível de poupança caiu e houve empobrecimento da população ou as pessoas estão acordando e vendo que existem investimentos muito superiores à caderneta?

Com uma taxa Selic em 12,25% ao ano, um título público federal rende quase o dobro da poupança. Com uma inflação próxima a 7% ao ano, quem guarda dinheiro na poupança corre o risco de perder até para a alta dos preços. A solução nesse caso é apostar em ativos ligados à inflação ou vinculados aos índices de referência Selic ou DI (Depósito Interbancário). Ainda há a isenção de imposto de renda para quem opta por investir em LCI (Letra de Crédito Imobiliário) ou LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).

Resumindo: Talvez a população tenha acordado e visto que ganhar 12% é melhor que ganhar 6%.

E o Focus?

O Boletim Focus dessa semana nos trouxe o seguinte cenário:

IPCA: para 2015 em 7,15%. Para 2016: 5,6%.

PIB: 2015 em 0,00%. Para 2016, expectativa continua em 1,5%.

SELIC: para 2015 segue em 12,5% e 2016 11,5%.

DÓLAR: para 2015 a previsão é R$2,80. Para 2016, expectativa é de R$2,90.

E a Petrobrás?

Com a saída de Graça Foster e entrada de Aldemir Bendini, do Banco do Brasil, a gestão mudou-se da água para a água. Ficou tudo igual, governo mostrou que é ele quem manda e o drama e incompetência da petroleira continua. Na ânsia de mostrar serviço, o acionista controlador (a União) pode ter dado um belo tiro no pé.

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