Quem acompanhou o jogo entre Operário Ferroviário e São Bernardo na tarde de domingo (8) colocou os próprios nervos à flor da pele. O Fantasma precisava vencer seu adversário paulista e ainda dependia do resultado do jogo entre Brusque-SC e São José-RS. Para obter o acesso, o OFEC torcia para que o time gaúcho não ganhasse do catarinense, já promovido à segunda divisão.
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Com intensa chuva e gramado cada vez mais encharcado, o primeiro tempo no Germano Krüger acabou em zero a zero. O árbitro carioca Wagner do Nascimento Magalhães decidiu esperar pelo menos meia-hora a mais para reiniciar a partida, a fim de verificar se as condições do gramado melhoravam.
Enquanto isso, a bola voltou a rolar para Brusque e São José. Nos acréscimos do segundo tempo, o time gaúcho marcou o gol que prometia ser o ‘balde de água fria’ para os operarianos. O alvinegro entraria em campo já sabendo que não havia mais chances de acesso. Entretanto, o VAR entrou em cena e anulou o gol do São José.
Ao saber disso, a torcida operariana entrou em transe na arquibancada do GK. A anulação foi comemorada como um gol do Fantasma. Agora, bastava ao Operário fazer a sua parte e vencer. Com inúmeras poças d’água na grama, o jogo era feio e cheio de ‘chuveirinho’ para a área. A bola parada era a principal esperança da equipe.
Aos 41 minutos do segundo tempo, Vinícius Diniz mandou uma bomba de primeira e balançou com força a rede do São Bernardo. Era o gol do acesso. Os locutores das rádios quase perderam a voz de tanto gritar, algo que também aconteceu com a torcida alvinegra enquanto cerveja voava pelo ar. Com sofrimento e emoção, Operário está de volta à série B.