Nesta semana Ricardo Gomyde, candidato do PDT ao Governo do Estado, reforçou a sua promessa de criar o programa “Mais Médicos Paraná”.
Em entrevista a um portal de notícias, Gomyde afirmou que o paciente paranaense passa por problemas para ser atendido no estado quando precisa de uma cirurgia eletiva.
“Infelizmente, não foi feita a descentralização da saúde. O paciente é tratado com indignidade quando precisa de uma cirurgia, vai até o posto de saúde ou hospital, mas mandam de volta para casa para aguardar em uma fila interminável da cirurgia eletiva, espera por meses. E depois retorna em situação de emergência para ser atendido por um preço muito mais caro para o SUS. E o que poderia ser rápido e menos custoso, transforma-se em procedimento muito mais sofisticado pela condição de saúde agravada. É inadmissível que isso ocorra, falta gestão na área da saúde no Paraná”, confirmou.
O candidato destacou que vai investir na contratação de mais profissionais para a área da saúde e apresentou o projeto Mais Médicos Paraná, que faz parte do Projeto Paraná, o plano de governo PDT para a gestão do estado.
“É possível fazer parcerias com as faculdades de medicina aqui do Paraná e de outros locais, e provermos a nossa população de mais médicos. Nossos hospitais e postos de saúde precisam de médicos especialistas, é preciso que tudo isso seja feito rapidamente. Que tem uma doença, uma situação de agravamento da saúde, tem pressa”, afirmou.
- Confira quais são os números dos candidatos para a eleição 2022
- DCmais terá cobertura especial das eleições no domingo
Ferroeste
Além do programa Mais Médicos Paraná, a Ferroeste foi outro tema importante tratado na entrevista. Gomyde afirmou que há um bom projeto para a ferrovia, mas que serão necessários altos valores de investimento. “O projeto está bem feito. Vamos atrás de um investidor, pois a Ferroeste é muito importante para a economia do Paraná. O necessário é que ela funcione, seja como empresa pública ou privada. O que falta é um governador que arregace as mangas e dialogue com o mercado, para atrair o recurso privado de qualidade e em quantidade necessária para que possamos ter nosso ramal ferroviário funcionando e escoando nossa produção”, destacou.
Outro fator que, na sua avaliação, irá contribuir e muito para o melhorar escoamento da produção paranaense será o pedágio a menos de R$ 5 nas estradas do Paraná, um compromisso de campanha do candidato do PDT.
“A questão do pedágio é central, não só onera o trânsito das nossas famílias como encarece a produção, dificulta o escoamento da nossa safra. Mas ficamos por mais de duas décadas escravizados por um contrato mal feito, que tornou o pedágio paranaense o mais caro do Brasil. O contrato acabou e o governo atual não conseguiu resolver a questão e varreu a discussão do pedágio para baixo do tapete, para ser resolvida só em 2023”, lembrou Gomyde.
O candidato destacou que ele e o PDT estudaram os exemplos dos pedágios das estradas federais de Santa Catarina e São Paulo, que têm preços mais baixos, além de conversar com especialistas da UFPR e com deputados tratam do tema na Assembleia Legislativa.
“Tenho convicção que o modelo proposto pelo atual governador, que vem do governo federal e é semelhante ao anterior e ainda pior, é extremamente lesivo para o nosso estado. Vamos fazer o pedágio a menos de R$ 5, prevendo apenas a manutenção e conservação das estradas do Paraná, para permitir que as famílias transitem mais facilmente e que a produção escoe a preços competitivos e não fique sangrando nas cancelas do pedágio”, finalizou Gomyde.