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Suspeito de matar executivo tem prisão preventiva decretada

Foto: Arquivo Pessoal

A Justiça converteu para preventiva a prisão em flagrante do suspeito de matar o executivo José Claiton Leal Machado, de 36 anos. A decisão foi tomada pela juíza na tarde de ontem (20), no Fórum de Ponta Grossa, menos de 24 horas depois do crime. Pouco antes, pela manhã, o Setor de Homicídios da Polícia Civil assumiu a investigação do caso.

José Claiton havia buscado a filha de 3 anos na escola durante a tarde de terça-feira (19) e chegou a publicar nas redes sociais uma foto em que aparecia ao lado da criança. Por volta das 18 horas, enquanto estacionava o carro de ré na garagem de casa, pai e filha foram abordados por dois homens que estavam em uma moto.

Segundo a Polícia Civil, houve luta corporal entre os suspeitos e a vítima. Um dos homens atirou contra o executivo, acertando a cabeça e o peito. Ele caiu desacordado enquanto a filha correu pela Rua Aleixo Barszcz, no Jardim Sâmara, até a casa de vizinhos. A menina não sofreu ferimentos físicos. O carro em que eles estavam ficou na garagem com marcas de tiro.

José Claiton foi socorrido pelo Siate/Corpo de Bombeiros e Samu. Ele deu entrada no Hospital Universitário Regional, mas morreu cerca de seis horas depois, no início da madrugada. Por conta do óbito, o inquérito mudou de setor na Polícia Civil. Inicialmente estava com a Furtos e Roubos, passando então para Homicídios.

Latrocínio?

Uma das hipóteses indicadas pela Polícia Civil é de latrocínio (roubo seguido de morte). Isso porque uma pistola pertencente à vítima foi levada do local. Além disso, os autores levaram o celular da vítima. No entanto, a investigação não descarta outras motivações para o assassinato do executivo.

“Existem alguns indícios de que possa não se tratar de latrocínio, mas será necessária continuidade das investigações”, relata o delegado Maurício Souza da Luz, que foi o primeiro a receber o caso ainda durante a noite de terça-feira. Questionado sobre quais seriam esses indícios, o policial optou por não citá-los. O objetivo é preservar a apuração dos fatos.

José Claiton Leal Machado trabalhava como diretor de Negócios da Odonto Excellence, empresa sediada em Ponta Grossa e que possui franquias odontológicas em diferentes países. Natural de Castro, ele faria 37 anos no próximo dia 5 e tinha três filhos: um rapaz de 19 anos e duas meninas, de 11 e 3 anos. Seu corpo será sepultado nesta quinta-feira (21), às 9 horas, no Cemitério Holandês, em Carambeí.

O suspeito

Um dos suspeitos do crime foi detido pela Guarda Municipal às 0h02 desta quarta (20), na Praça Barão de Guaraúna, no Centro. Ele foi flagrado pela Central de Monitoramento manuseando uma arma ao lado do ‘Posto Telão’, na Rua Balduíno Taques.

Os agentes pegaram com ele uma pistola calibre 9mm com carregador e 14 munições intactas, além de um celular da marca Samsung.

Pistola de José Claiton apreendida com suspeito do crime. Foto: Divulgação / GCM

Na delegacia, em consulta ao número de série da arma, as autoridades constataram que a pistola pertencia a José Claiton. Diante da evidência, o homem foi preso como suspeito de participação no assassinato. Durante o interrogatório da Polícia Civil, ele permaneceu em silêncio e não forneceu informações sobre o segundo envolvido no crime

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