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Não tem que sonhar, tem que ter como objetivo”, diz Claudinei sobre Série A

Claudinei Oliveira
Foto: André Jonsson / OFEC

Desembarcou em Ponta Grossa o técnico Claudinei Oliveira, de 52 anos. Apresentado nesta segunda (21) em Vila Oficinas, o treinador assume a vaga deixada por Ricardo Catalá após a vitória de 2 a 0 sobre o Independente e a classificação para as semifinais do Campeonato Paranaense. A chegada de Claudinei expõe uma mudança de perfil para o comando da equipe.

Os antecessores – Gerson Gusmão, Matheus Costa e Ricardo Catalá – tinham menos tempo de carreira e pode-se dizer que fazem parte de uma nova geração. Já Claudinei Oliveira tem quase uma década como treinador do futebol profissional, além de passagens por Série A e Série B do Brasileiro. Santos, Goiás, Paraná, Athletico, Vitória e Avaí estão no currículo.

“Um cara mais ‘cascudo’”, definiu assim o presidente do Grupo Gestor do Operário, Álvaro Góes, ao anunciar Claudinei Oliveira antes de entrevista coletiva.

Antes de chegar ao novo clube, o treinador estava no Avaí. Foi demitido da equipe catarinense em 6 de fevereiro, após seis partidas na temporada. Ele estava à frente do clube desde o ano passado, quando conseguiu o acesso à Série A. Conseguiu superar os problemas administrativos do Avaí, que teve salários atrasados ao longo da temporada.

No Operário, as metas são as conquistas do Campeonato Paranaense e o acesso à elite nacional. “Não tem que sonhar, tem que ter como objetivo [o acesso]. Quem sonha com a Série A são clubes que estão na Série C e D. Quem está na Série B precisa ter o acesso como objetivo”, afirma.

Com o novo treinador, o Operário traz também o auxiliar paranaense Luciano Gusso, que trabalhou com Claudinei em 2014 no Paraná Clube.

Mesmo com classificação, Catalá deixa o comando do Operário

Alterações gradativas

A saída de Catalá estava decidida desde a semana passada, antes da segunda partida contra o Independente. O treinador via “ambiente insustentável” pelas cobranças e entrou em comum acordo com a direção. Depois da tomada de decisão de Catalá, que deve ir para o Mirassol, a diretoria se apalavrou com Claudinei.

O novo treinador afirma que não vai fazer mudanças drásticas na equipe neste primeiro momento. São só três dias de trabalho até a primeira semifinal do Paranaense, contra o Maringá, no Germano Krüger. A bola rola quinta-feira (24), às 20h.

“Seria pouco inteligente querer mudar tudo. Aos poucos vamos ajustando. O objetivo maior sempre é o clube. Não vou ter vaidade de querer colocar em dois, três dias a minha impressão digital no clube”, declara.

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