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Empresário fala sobre CPI em ligação gravada pelo Gaeco. Confira

(Foto: José Aldinan)

A investigação do Gaeco, deflagrada nesta terça-feira (15) com o nome Operação Saturno, quebrou o sigilo telefônico de vários investigados. Ao todo, 16 pessoas são representadas na ação judicial e sete delas estão presas em Ponta Grossa.

O primeiro diálogo, reproduzido na peça do processo que solicitou os mandados de prisões e buscas, ocorre entre os empresários Antônio Carlos Domingues de Sá (sócio-diretor e cofundador da Cidatec Tecnologia e Sistema, que está preso) e Celso Ricardo Madrid Finck, “parceiro comercial” do grupo que opera o Estar Digital na cidade.

O Gaeco indica que a dupla estaria conversando sobre a CPI do Estar, formada pela Câmara de Vereadores. No diálogo, é sugerido que existem dois relatórios finais, com uma falsa divergência entre os textos que seriam apresentados. Essa, segundo a investigação, poderia ser uma estratégia do grupo.

Confira o diálogo

Antônio Carlos Domingues de Sá (sócio da empresa):
Ficou porque tinha que ficar, já estava combinado inclusive com o próprio Roberto tudo, tudo certinho.

Celso Ricardo Madrid Finck (sócio da empresa):
– Entendi, entendi, tá.

Antônio:
Aí agora é o seguinte, detalhe, foi protocolado dois documentos. Um documento que é o, na verdade os dois são oficias, mas um documento, assinado por todos e um documento apartado, assinado por outros três vereadores que estão na própria comissão.

Celso:
– Tá.

Antônio:
– Defendendo o Roberto Pellissari, entendeu? Dizendo que não, que assinaram lá, mas que eles entendem que, a coisa não é bem assim, porque não é bem assim, porque não é bem assim, porque não tinha ordenamento jurídico blá, blá, blá, blá, muito bem.

Celso:
– Para defender o Roberto, tá…

As informações foram extraídas de uma peça do processo judicial, comprovadamente autêntica, que circula nas redes sociais e aplicativos de mensagens.

Por Felipe Liedmann

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