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Paraná desacelera queda em casos confirmados de covid-19

Foto: Divulgação

O Paraná atingiu, neste mês, a menor taxa de média móvel de contágios pela covid-19 desde novembro de 2020. Com média de 1.219 novos casos nos últimos sete dias, a estatística sugere a menor taxa de transmissão no ano, e se aproxima da verificada no final do ano passado. Porém, a redução vem se mostrando mais tímida nos últimos dias, em relação ao início do mês, já que em 1º de agosto a média móvel era de 1.109 casos.

Também ocorreu uma redução na queda de casos confirmados, que chegou a passar de 45% no início do mês, e agora está em 23,7%, o que pode indicar um novo aumento nos contágios, ou apenas uma oscilação temporária.

Após apresentar uma queda significativo no número de pacientes à espera de leito para covid-19 (em UTI ou enfermaria), o estado também verificou novo aumento nesta semana. A fila, que chegou a ter somente 49 pacientes no dia 2 de agosto, chegou a ter 111 pessoas no último dia 10, aumento que pode estar relacionado também com o remanejamento de leitos para atender pacientes que não são de covid.

Fiocruz alerta

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram uma interrupção na tendência de queda dos casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo o Boletim InfoGripe divulgado na quinta-feira (12). O estudo alerta que é possível uma retomada no crescimento de casos frequentemente relacionados à covid-19. Segundo o boletim, desde 2020 71% dos casos de SRAG foram causados por vírus respiratórios no país e, entre eles, o SARS-CoV-2 responde por 96,6%.

O alerta  maior se refere ao Rio de Janeiro, que tem probabilidade de 95% de crescimento dos casos de SRAG após análise das últimas seis semanas. No entanto, a probabilidade chega a 75% no Mato Grosso do Sul e Acre. A análise das últimas três semanas também pede atenção, a longo prazo, nos estados da Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Estudo da Moderna

A Moderna divulgou, nessa sexta-feira (13), os resultados de um estudo que indicaram que a vacina da farmacêutica contra a covid-19 garante anticorpos neutralizantes para as principais variantes do vírus por seis meses após a aplicação da segunda dose. As mutações em questão incluem a alpha, delta e gama. A Moderna não está entre as vacinas que foram aplicadas na população brasileira.

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