O jornal Diário dos Campos e portal dcmais entrevistou, nesta sexta-feira (16), o chefe da 3ª Regional de Saúde do Paraná, Robson Xavier, o secretário de Saúde de Ponta Grossa, Rodrigo Manjabosco, e a diretora executiva da Casa da Indústria, Priscila Garbelini Jaronski, para tirar dúvidas e promover um debate sobre o programa de imunização contra a covid-19 e a H1N1.
Questionados sobre se a vacinação está no ritmo imaginado e quando deve ser acelerada, os gestores estadual e municipal concordaram sobre a eficiência logística, mas divergiram sobre as datas de término do programa.
“Nós temos capacidade de vacinar muito mais do que estamos vacinando. Só Ponta Grossa tem capacidade de vacinar 5 mil pessoas por dia. Com a produção ampliada, a previsão do Plano Nacional de Imunização é que em 2020 vacinaríamos 80 milhões em todo o país e 4,5 milhões no Paraná”, afirmou o chefe da 3ª Regional.
Otimista
Em contrapartida, o secretário municipal acredita que o processo deve ser mais acelerado. “Posso estar sendo otimista demais, mas não concordo que levaremos até o fim do ano para fazer a vacinação. Eu posso estar muito enganado, mas tenho a percepção que até outubro teremos avanços importantes na nossa área vacinal porque a indústria sempre se reinventou”, disse Manjabosco.
Para explicar o porquê, o secretário listou alguns exemplos de iniciativas que podem ampliar a vacinação. “Nesse momento estamos usando duas vacinas exclusivamente, muito provavelmente nos próximos meses teremos outras que já estão sendo produzidas e podem ser aprovadas. Estamos aí com farmacêuticas que produzem vacinas animais se adaptando para produções para humanos, em outros países sobrarão doses que serão distribuídas… com a H1N1 foi assim, no início tivemos dificuldade, mas a capacidade foi aumentando”, afirmou Manjabosco.
Veja a entrevista completa neste link.