Menu
em

Airbus vai à Índia buscar vacina para o Brasil e 100 mil doses serão do Paraná

Airbus 330neo será escoltado por caças da Força Aérea Brasileira.

Por Walter Téle Menechino, com informações da Agência Brasil e Agência Estadual de Notícias

Às 13 horas desta quinta-feira (14) um avião da Azul, modelo Airbus A330neo, decola do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), rumo a Mumbai, na Índia. Retornará no sábado (16) e pousará no Aeroporto do Galeão (RJ) com 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford, que firmaram parceria com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). Caças da FAB farão a segurança da aeronave.

A estimativa é que o Paraná receba 100 mil doses, dos 2 milhões do imunizante importado do Instituto Serum, um dos centros da AstraZeneca para a produção da vacina na Índia. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina será distribuída aos estados em até cinco dias após o sinal verde da Anvisa, para, assim, dar início à imunização em todo o país, de forma simultânea e gratuita.

“Tão logo a vacina chegue ao Paraná, vamos colocá-la rapidamente, em 48h a 72h, em todas as Regionais de Saúde”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. Assim, na melhor das hipóteses, com a Anvisa autorizando o uso emergencial da vacina AstraZeneca no domingo (17), na sexta-feira (22) o Paraná deve receber sua cota de 100 mil doses e, no domingo (24) a 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa terá recebido a parte que lhe cabe.

No domingo a Anvisa também deve divulgar o resultado das análises sobre o pedido de uso emergencial da Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, que firmou parceria com o Instituto Butantan (SP). O Paraná e Ponta Grossa também firmaram parceria para uso da vacina que, segundo o Butantan tem 50,38% de eficácia para casos leves e 100% de eficácia para casos graves.

Primeiras vacinas

Segundo o planejamento federal, a previsão é que a vacinação dos grupos prioritários seja concluída no primeiro semestre de 2021. São eles: trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena, na primeira fase.

Na segunda fase, serão vacinadas pessoas de 60 a 74 anos. E, na terceira fase, pessoas com comorbidades, como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras. No Paraná, de acordo com a Secretaria de Saúde, o grupo prioritário é formado por cerca de 90 mil profissionais da linha de frente do combate à covid-19, 10 mil índios acima de 18 anos mapeados em comunidades isoladas de 30 municípios do Estado e 10 mil idosos que vivem em asilos e casas de repouso.

A estrutura paranaense para a vacinação contra o coronavírus conta com 21 câmaras frias já adquiridas e outras 180 em processo de aquisição. Mais 31 câmaras frias para armazenamento serão compradas em parceria com o governo federal. O Estado dispõe também de freezers para produção de gelo, equipamentos de ar-condicionado, contêineres refrigerados de 40 pés para armazenamento de 100 mil doses de vacinas, caminhões refrigerados para distribuição de imunizantes e a perspectiva de implantação de câmaras modulares para armazenamento de frios nas 22 Regionais de Saúde.

Em relação às seringas e agulhas, por exemplo, o Paraná tem o terceiro maior estoque do País em números absolutos: são 27 milhões de unidades, sendo 11 milhões em estoque e outros 16 milhões em aquisição. O Estado também se preparou para a aquisição de vacinas, incluindo na Lei de Diretrizes Orçamentárias R$ 200 milhões para investir em imunizantes.

Governador Ratinho Junior e o secretário de Saúde Beto Preto vistoriam o chamado estoque seco dos insumos que serão utilizados na vacinação / Foto AEN

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.
Sair da versão mobile