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Telêmaco destaca pesquisa sobre Fake News em nova companha

A Secretaria Municipal de Saúde de Telêmaco Borba faz um alerta à população: caso receba mensagens duvidosas ou tenha dúvidas sobre questões de saúde, é fundamental consultar informações confiáveis. A desinformação pode prejudicar a saúde não apenas de cada indivíduo, mas também de toda a comunidade, destacou o texto.

Uma pesquisa realizada em 27 países pela IPSOS revelou que os brasileiros são mais propensos a acreditar em notícias falsas sobre vacinas do que a maioria das pessoas no mundo, conforme destacou a Prefeitura Municipal de Telêmaco Borba. Esse fenômeno preocupa especialistas, pois a disseminação de informações incorretas pode ter consequências graves para a saúde pública.

O estudo intitulado “As fake news estão nos deixando doentes?” foi realizado em parceria entre a Avaaz e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), membro da Vaccine Safety Net (Rede de Segurança de Vacinas – VSN), coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo era analisar o papel das fake news na redução das taxas de cobertura vacinal no Brasil, que atingiram níveis alarmantes em 2017.

De acordo com dados do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI-MS), nos últimos dois anos as coberturas vacinais entre crianças menores de um ano de idade têm sido inferiores ao mínimo desejado. Em 2017, por exemplo, 25% da população em risco de contrair febre amarela, a maioria crianças, não foi vacinada.

A situação continua preocupante, conforme destacou a administração municipal. Dados recentes mostram que apenas 88% da população-alvo foi vacinada contra o sarampo em todo o país este ano, enquanto o percentual mínimo para a eliminação da doença é de 95%. Além disso, cerca de 100 municípios vacinaram menos de 50% da população-alvo contra a poliomielite.

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Marlise Marcondes, chefe da Divisão de Saúde Pública, alerta para a gravidade dessa epidemia de desinformação sobre vacinas no país. Segundo ela, se uma doença infectasse sete em cada dez brasileiros, isso seria considerado uma epidemia. Portanto, é fundamental combater a disseminação de fake news e garantir que a população tenha acesso a informações corretas sobre vacinação.

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