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Cervejas de PG e de Palmeira são eleitas as melhores do Brasil

Cervejas premiadas da Natbier
Foto: Divulgação

Foi realizada neste mês a 10ª edição do Concurso Brasileiro de Cervejas, maior premiação nacional do ramo. Realizada anualmente em Blumenau (SC), neste ano a concorrência cresceu: foram 3.635 rótulos, 15% a mais do que em 2021, de 587 cervejarias, 26% a mais do que no ano passado. A disputa se dividiu em cerca de 150 categorias – e, entre elas, duas foram lideradas por cervejas dos Campos Gerais, de Ponta Grossa e Palmeira: as cervejarias Oak e Natbier.

A premiação é feita por medalhas, de ouro, prata e bronze, e, para conquistá-las, a cerveja deve alcançar determinada pontuação. A avaliação é feita por um grupo composto por mais de 100 jurados de 21 países.

Em algumas categorias não são preenchidas as três colocações porque a quantidade mínima de pontos não foi atingida; é o caso de um dos estilos em que a Natbier, de Palmeira, foi premiada como Ouro – o que indica que o rótulo é o melhor do Brasil e o único genuíno do estilo em todo o país.

A lista completa pode ser conferida neste link.

Cervejaria OAK Bier

A OAK Bier, de Ponta Grossa, foi premiada com Ouro na categoria Fresh Hop Beer com o seu rótulo Oak Hop Lager. O mestre-cervejeiro Ricardo Carvalho conta que o produz desde que fundou a cervejaria, em 2011, e que este rótulo é muito vendido em São Paulo, principalmente. 

“É uma cerveja lager, prima da pilsen, mas mais aromática. Ela passa por um processo de dry-hopping, no qual se adiciona lúpulo na maturação. É uma grande tendência no mercado porque as pessoas têm procurado cervejas que vão além da lager tradicional”, conta ele, que atualmente produz 15 rótulos.

Outro destaque recente da Oak Bier foi ter tido um dos seus rótulos escolhidos como a cerveja lager oficial do Buraco do Padre. Nomeada de “Lobo Guará”, ela é vendida apenas no parque.

Foto de Ricardo Carvalho, da cervejaria Oak Bier
Foto: Divulgação

Natbier

Já a Natbier, de Palmeira, teve duas cervejas premiadas: recebeu Prata na Munich-Style Dunkel com o rótulo München e Ouro na German-Style Rye Ale com a cerveja Roggernbier – que, inclusive, foi a única premiada na categoria.

“Essa Roggenbier faz um ano que eu faço e é diferente porque uso malte de centeio importado da Bélgica. Aliás, todos os nossos maltes, lúpulos e leveduras são importados porque lá fora o processo de produção é diferente. Esse malte de centeio, por exemplo, é feito em 9 dias de germinação, enquanto que aqui as maltarias fazem normalmente em 5 – e com isso ele não fica tão completo, já que várias enzimas se formam nesses dias depois”, conta o mestre-cervejeiro Heraldo Gillung.

Sobre a cerveja München, ele comenta que a produz há cerca de vinte anos e seu diferencial é o uso de cinco maltes diferentes: um claro (pilsen) e outros torrados, como o de chocolate, por exemplo. Atualmente a Natbier tem 12 estilos em produção, mas 30 registrados.

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