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Verão contribui para o aumento de casos de conjuntivite

O aumento da temperatura ambiente associada a umidade do ar contribui para um aumento de casos de conjuntivite nesta época do ano. Este também é um período em que as pessoas estão em mais contato com o ar livre e umas com as outras, fazendo uso de praias e piscinas que podem ter algum tipo de contaminação propiciando o aparecimento da doença.

De acordo com o oftalmologista, Marcelo Cenovicz, a doença costuma aparecer durante o ano todo mas, no verão, a contaminação se dá direto com o agente infectante. “A conjuntivite pode ser transmitida através de uma aperto de mãos, que posteriormente levamos os dedos aos nossos olhos, ou pelo uso de pertences pessoais, como óculos, colírios, toalhas e maquiagem”, explica.

Segundo o especialista, lavar as mãos é um dos passos mais importantes na prevenção da doença. “Dessa forma, conseguimos evitar o contato direto com pessoas infectadas. A orientação também é evitar o uso de pertences que possam estar contaminados”, diz ele.

O oftalmologista explica que existem inúmeros tipos de conjuntivite. As mais comuns são as infecciosas, geralmente causadas por bactérias, vírus ou fungos. Também são muito frequentes as conjuntivites alérgicas que não são contagiosas. “Em média, as conjuntivites virais duram entre sete a dez dias, enquanto que as bacterianas podem durar até 14 dias”, comenta.

Sintomas

Os sintomas mais comuns da doença são vermelhidão nos olhos, inchaço de pálpebras, secreção, lacrimejamento e fotofobia (dificuldade com a claridade).

Cenovicz explica ainda que o tratamento da conjuntivite pode ser feito com compressas geladas e colírios (sempre prescritos por médico oftalmologista). “Normalmente, a cura da conjuntivite se faz de maneira plena, sem deixar sequelas. Porém, algumas complicações podem ocorrer, como lesões na córnea e infecções intraoculares, às vezes com diminuições definitivas da visão”, alerta.

Cuidados

Pensando no aumento de casos de conjuntivite, a vice-presidente de um dos clubes de Ponta Grossa, Indianara Prestes Mattar Milléo, comenta que o monitoramento das piscinas é realizado semanalmente. “Temos uma parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) que nos auxilia neste monitoramento. Além disso, nossas águas são muito bem tratadas e caso aconteça de alguma criança ingerir o líquido, não será prejudicada com os produtos”, garante.

 

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Clube Ponta Lagoa realiza monitoramento semanal das piscinas para evitar a contaminação. Foto: Peterson Strack

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