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Velocidade, planilha na mão e muita adrenalina

 

Rodrigo Czech

 

A temporada 2016 acabou, mas o piloto e navegador de Rally de Velocidade, o ponta-gossense Rodrigo Czech, já está de olho no que vai acontecer ano que vem. Ele ganha a vida num escritório de contabilidade, mas sua grande paixão está nesta modalidade automotiva. Assim, o foco está voltado para a participação no Rally Cross Country, prova editada pela Mitsubishi em todo o Brasil, com ênfase nas regiões Sul e Sudeste, que envolve o tradicional Rally Internacional dos Sertões. Há também diversos outros eventos particulares ao longo do ano.

“As competições de Cross Country são a Mitsubishi Cup, Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country e Rally Internacional dos Sertões”, explica Czech, que começou sua paixão pela velocidade na terra andando de moto, nos anos 1980. “Depois de sete fraturas resolvi abandonar a moto e comecei a pilotar jipes aqui na região dos Campos Gerais e agora tenho uma picape Mitsubishi modelo Triton ER, projetada especialmente para essa função”, conta Czech, que alterna entre piloto e navegador conforme a competição. Ele também conta que apesar de todo o empenho e os gastos, a participação é por puro amor ao esporte. “Até o ano passado a Mitsubishi pagava alguma premiação em dinheiro, mas daqui para frente são apenas os troféus e tudo mais. Faço tudo porque adotei isso como estilo de vida”, completa Czech.

Na próxima edição do Rally dos Sertões, em agosto de 2017, e que terá a largada em Goiânia indo até Bonito (MS), Czech vai atuar como navegador, ao lado do piloto Marcos Kffuri. Ele destaca a adrenalina da função, que é vital nas provas. “Pilotar é ótimo, mas atuar como navegador é uma grande responsabilidade. Seguimos uma planilha com todos os dados do trajeto e tudo tem que sair à beira da perfeição. A informação para o piloto tem que ser rápida e precisa, em trechos onde a velocidade chega a mais de 130 km/h, por exemplo. A sintonia da dupla tem que ser muito boa, caso contrário o risco de acidente está sempre presente, além, claro, o dever de seguir as regras da prova”, resume. Todas as competições são supervisionadas pela CBA – Confederação Brasileira de Automobilismo e pelas Federações de cada Estado na qual se realizam as provas.

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