em

UTI Neonatal do HU comemora um ano com confraternização

Das Assessorias

Lucimara agradece o Hospital Universitário pela vida do filho Guilherme

A comemoração de um ano de atividades do setor de UTI Neonatal do Hospital Regional dos Campos Gerais (HURCG) da UEPG teve um momento de acolhimento e confraternização, nesta terça-feira (4), às 9 horas, no Auditório do HU. O momento especial reuniu profissionais de saúde que integram o serviço de UTI Neonatal e familiares de prematuros internos na unidade ao longo desse período. Everson Krum, diretor do HURCG, agradeceu à equipe de trabalho da UTI Neonatal e do conjunto do hospital – e ao empenho da Secretaria de Estado da Saúde (SESA) na estruturação do hospital para que chegasse a universitário – e com atendimento de qualidade à população. “Nós trabalhamos para ser um hospital referência em todas as áreas”.

Everson registra o primeiro ano da UTI Neonatal como um tempo de desafios na busca de uma unidade nova e com pessoas compromissadas que extrapolam suas cargas horárias, numa demonstração de dedicação extrema aos pacientes. “Nós estamos trilhando o caminho correto – e a recompensa é vida. Para celebrar o momento de alegria compartilhada, o diretor do hospital fez a entrega simbólica da foto comemorativa de um ano de atividades da unida à equipe da UTI Neonatal do HURCG.

Referência e Vida

O diretor da SESA/3ª Regional de Saúde – 3ª RS – Ponta Grossa, Jaime Menegoto Nogueira, cumprimentou a equipe técnica da UTI Neonatal pelo trabalho de atenção às mães e bebês. Ressaltou os quatro anos do hospital e pontuou seu crescimento nos últimos dois anos, dizendo que o HU caminha rápido em direção de se tornar uma referência para a região. “O Estado do Paraná elegeu a saúde como área prioritária de atendimento. O governo se esforça para dar atenção diferencial à saúde – e a estruturação da área é preocupação crescente”.

A diretora do Setor de Ciências Biológica e da Saúde, Fábiana Postiglione Mansani, do Departamento de Medicina da UEPG, na oportunidade representando o reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, destacou o significado da cerimônia que recebia as mães e o bebês que tiveram a atenção do trabalho da equipe multidisciplinar do hospital. “É um atendimento de vida à comunidade de Ponta Grossa e região”. Também agradeceu à dinâmica do hospital não só pelo atendimento Neonatal, mas por todos os serviços que presta à comunidade ponta-grosense e regional.

Nível e Emoção

Marcos Nadir Amari, médico responsável pela UTI Neonatal, considerou o trabalho de um ano do hospital em sua busca por conquistas – e assinalou que a luta é por ter as mães com 100% de presença nos espaços de atendimento aos bebês. Citou, ainda, o empenho em destacar a importância do aleitamento materno para os bebês. Para ele, o que se deseja é estender atendimento às crianças, ou seja, seguir na busca de um nível de UTI cada vez melhor.

O momento de emoção da confraternização ocorreu, quando Lucimara Aparecida Pena agradeceu à equipe do HURCG, por estar naquele espaço com seu bebê nos braços. Guilherme Pena Arruda foi o primeiro bebê cirúrgico do hospital. Ele chegou ao HU, em 2013, com atresia do esôfago nível 2 (anomalia congênita). A mãe Lucimara conta que o hospital universitário significa para ela a segunda chance de vida de seu filho. “A UTI Neonatal me devolveu Guilherme que entrou no HU descartado de qualquer possibilidade de sobrevivência. O hospital é para mim sempre sinônimo de vida”.

Experiências Acumuladas

A enfermeira Juliana Estefanski relatou, no encontro, as experiências acumuladas no primeiro ano de atividades da unidade, destacando o diferencial da UTI Neonatal do HURCG. Neste quadro, exemplificou com o banho de balde que é um momento de relaxamento para o bebê; o uso da rede que deixa os recém-nascidos mais confortáveis; a implantação do copinho (não se usa mamadeira e seringas para estimular a sucção); e o momento offline em que não se mexe no bebê para acelerar o ganho de peso.

Juliana enfatizou, ainda, o agrupamento de cuidados e o controle rigoroso na prevenção de infecções. Tratou do ‘mãe ganguru’, ou seja, um cuidado neonatal humanizado. A enfermeira explica que se trata de um cuidado pele a pele entre mãe e bebê. “É um cuidado para o estímulo ao vínculo mãe e filho. Ajuda na lactação e acalma o bebê. Ele se acostuma com a frequência cardíaca da mãe. O cuidado traz para o bebê carinho, apego e segurança. A enfermeira define o trabalho na UTI Neonatal do HURCG em uma palavra dedicação.

Para Juliana, o momento de confraternização é uma conquista. “Não foi fácil. Montar um espaço do nada é sempre complicado. Mas, sem dúvida, crescemos dia a dia em nossa meta de humanizar o atendimento neonatal – que tem atenção constante, por exemplo, aos prematuros extremos como o bebê de 460 gramas (o menor peso registrado no hospital). Disse que neste um ano comemorado a equipe do hospital enfrentou fases de reforma – e de acolhimento à UTI Pediátrica do município. São sete leitos de UTI Neonatal e dois de UCI (Unidade de Cuidados Intermediários). Na UCI, a mãe presta cuidados ao filho junto com a equipe de trabalho do hospital. “É importante este momento que deixa a mãe mais segura para prestar os cuidados ao bebê em casa”.

Inauguração e Equipe

A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal foi inaugurada em 31 de outubro de 2013. Registra dez leitos cadastrados na Central de Regulação de Leitos do Paraná. A equipe da unidade é composta por dez médicos intensivistas em neonatologia; e neonatologistas, com um médico rotineiro, atendendo os leitos durante todo o dia, para acompanhar e avaliar a evolução dos pacientes. Também fazem parte da equipe seis enfermeiras, 20 técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudióloga, nutricionistas e assistente social. A unidade conta, ainda, com o suporte de cirurgia pediátrica, exames laboratoriais especializados e outros procedimentos de diagnóstico como ecocardiograma e tomografia computadorizada.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.