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Uma história de amor com o Operário Ferroviário

Eduardo Taques Guimarães, de 39 anos, é atualmente repórter esportivo na Rádio Lagoa Dourada e acompanha o Operário Ferroviário desde os 3 anos de idade, quando seus irmãos o levaram pela primeira vez ao Estádio Germano Krüger. Trata-se de uma história de amor com o Fantasma de Vila Oficinas.

“Desde então, passei por várias sensações diferentes, alegrias, tristezas, mas o sentimento de amor pelo clube sempre falou mais alto. Muitos sempre me disseram nesse tempo todo, ‘o Operário nunca vai ganhar nada’, mas eu nunca desisti, sempre junto com o Fantasma”, disse.

De acordo com Dudu Guimarães, como é mais conhecido, o momento mais emocionante nesse período em que ele acompanha o Operário, foi no dia 3 de maio de 2015, no Couto Pereira, data e local em que o Fantasma conquistou o primeiro título paranaense na primeira divisão.

Ele conta que não foi uma final qualquer, e sim contra o maior campeão do Paraná, que é o Coritiba. “Estava trabalhando como repórter da Rádio MZ naquele dia e não consegui deixar o meu lado de torcedor. Juro que tentei ao máximo, mas não teve jeito, foi uma sensação indescritível acompanhar bem de perto aquela conquista maravilhosa”.

“Foi nesse dia que flagrei um dos momentos que certamente irão ficar marcados na história do Operário. Estava no gramado do Couto Pereira, atrás do gol onde estava a toda a torcida alvinegra, com mais de 4 mil pessoas. No exato momento em que a torcida começou o famoso ‘tá ligado’, comecei a filmar e com o celular virado pra torcida, acompanhava o jogo para não perder os lances, pois estava trabalhando,. Então, no meio do ‘tá ligado’, o lateral Julinho chuta na trave e no rebote o Juba marcou o terceiro gol, e eu a todo instante filmando a torcida, jamais imaginei que estaria ali registrando a festa da torcida, culminando com o gol que sacramentaria este primeiro grande título do Fantasma”, disse.

A decisão corrreu em duas partidas. No primeiro duelo, o Operário Ferroviárioo venceu por 2 0 em Vila Oficinas. Depois no Alto da Glória, o Fantasma fez 3 a 0.

“Certamente, as conquistas que vieram nos anos seguintes também foram muito marcantes para mim, mas sem dúvida, essa por ser a primeira jamais irei esquecer. Lembro que quando cheguei em Ponta Grossa, fui direto para o Germano Krüger comemorar. Lá encontrei meus irmãos, que também nunca desistiram e para minha surpresa, minha esposa Josilaine e meu filho Eduardo estavam lá para me dar um abraço de campeão, pois sempre souberam da minha paixão pelo Operário.Agora, isso deve continuar por mais uma geração, com meus filhos, Eduardo e Leonardo”, concluiu Dudu Guimarães.

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