As trocas nas Secretarias de Educação e Ciência e Tecnologia – além da queda do comando-geral da Polícia Militar – pode ser considerado o primeiro episódio de desgaste do segundo mandato de Beto Richa (PSDB) no governo estadual.
A crise desencadeada pelo episódio onde mais de 200 pessoas ficaram feridas durante a manifestação em Curitiba na semana passada primeiro rendeu a troca de comando da PM, após o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SESP), Fernando Francischini, atribuir à Polícia Militar a culpa pela violência registrada no Centro Cívico. O próprio Francischini é outro nome do staff de Richa que passou a ser contestado após o episódio no dia 29 de abril.
João Carlos Gomes, além de ser mais ligado à educação, também é do partido de Beto Richa. O ex-reitor da UEPG é filiado ao PSDB e seu nome já era ventilado como possível titular da SEED desde a semana passada.