Um carro diferente está circulando pelas ruas de Ponta Grossa. O sedan, branco, apresenta detalhes quadriculados em azul, remetendo à bandeira da Princesa dos Campos, e pode ser visto de longe, destacando-se entre outros carros da mesma cor. À frente segue o motorista e atrás, os passageiros. Tem cara de táxi, parece um táxi, e é isso mesmo. É a nova identidade visual proposta para os táxis da cidade, que já circula em caráter experimental.
O modelo foi definido em conjunto entre representantes da classe, da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes e da Fundação de Turismo de Ponta Grossa, com decisão final tomada na Prefeitura. Antes de passar a valer para toda a categoria, um veículo está rodando em caráter de teste, para verificar a aceitação da população.
Profissional há 24 anos, o taxista Agemiro Ribeiro está chamando a atenção por onde passa, com o veículo piloto do Projeto Identidade. Os passageiros estão comentando e elogiando. Quando entram no carro, fazem comparações com outros táxis de outras cidades, e está agradando bastante. Acredito que isso vai representar uma melhora no nosso serviço. A cidade está evoluindo, e entendo que precisamos evoluir junto com ela, não podemos parar no tempo, assinala o taxista.
Atualmente Ponta Grossa conta com uma frota de 200 táxis, com cerca de 500 motoristas que se revezam nos veículos, em diferentes turnos. No momento em que houver a aprovação final, o processo de padronização da frota será regulamentado pela Prefeitura. Neste período de testes, vamos verificar o feedback da população. A nova identidade melhora a sinalização dos veículos, aumenta a confiança da população e melhora a experiência do uso do táxi. Esta é uma reivindicação antiga dos usuários de táxis em nossa cidade, conta o presidente interino da AMTT, Luciano do Vale.
Ribeiro também acredita que esta é uma boa maneira para enfrentar a crise, e que o pequeno investimento para a identidade visual aproximadamente R$ 250 ou menos, dependendo da negociação, vai chamar mais clientes. Vai melhorar muito a vida de quem vive da praça. É uma melhoria nas nossas condições de trabalho. Com a mudança, de longe a pessoa vai ver que se trata de um táxi regulamentado. Vai nos ajudar, porque vai dar mais visibilidade e credibilidade, comenta Ribeiro.