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Skate sobrevive em PG

Hoje o skate é um esporte organizado e atinge milhões de praticantes, gerando muito lucro.  Através de muita insistência ao longo do tempo, Ponta Grossa começa a ganhar novos espaços para a pranchinha com rodinhas, conforme a realidade proposta pelos praticantes locais. Embora o skate tenha chegado no Brasil no fim dos anos 1960, somente no fim da década de 1980 é que surfar no asfalto começou para valer na Princesa dos Campos. A primeira pista radical veio após um movimento de skatistas da época, quando enfim a Prefeitura Municipal (gestão Otto Cunha) construiu uma pista onde hoje está o Ginásio Jamal Farjallah Bazzi, no Parque Ambiental. Para tanto, esta pista ao estilo `dogtow` na Califórnia (EUA) e batizada de `Banks` foi destruída na gestão de Pedro Wosgrau Filho. Antes dessa, havia outra pequena pista na entrada do conjunto Monteiro Lobato, que existe até hoje, mas em péssimas condições.

De lá para cá, o skate deixou de lado a linha do surf e criou novas abordagens. Isso tudo se reflete também na formatação das pistas. A tendência atual se volta mais para o estilo `street`, ou seja, manobrar em pontos da arquitetura urbana – rua, corrimão, bancos de praça, etc. As novas pistas reproduzem essa tendência e o skate sobrevive em Ponta Grossa.

Recentemente, representantes da Federação de Skate do Paraná visitaram o prefeito Marcelo Rangel. Reunidos com a arquiteta e urbanista Jamile Salim, avaliaram e aprovaram o projeto de uma nova pista de skate, no estilo street, que será construída na região de Oficinas. O projeto foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan), a partir das indicações de saktistas locais. A idéia é evitar erros como já ocorreram em outras tentativas. Na Santa Paula exista uma boa pista e no Rio Verde há um `halfpipe` ( pista em forma de U), além de um espaço no Parque Ambiental.

Fábio Willian Ignácio, 34 anos, tem 22 anos de skate, destes, 20 anos são dedicados a  loja especializada em skate. Ele participou da reunião na Prefeitura e tem sua opinião. “ Hoje tem muita gente andando. O pessoal das antigas gosta de andar como nos anos 1970 e tal e os de hoje preferem o street. Porém, todos estamos lutando juntos para desenvolver o skate na cidade. Buscamos fazer a coisa certa e devemos ser ouvidos nesse processo de construção das pistas e tudo mais”, explica Fábio `Crowd`, como é conhecido.

Verba licitada

A nova pista de skate já foi licitada e custará R$ 225 mil, pagos com recursos do Ministério dos Esportes, via governo federal. A contrapartida do Município é de 4,32%. O presidente da Federação de Skate do Paraná, Adalto Elias Pereira, lembra que há mais de doze anos Ponta Grossa não recebe o Circuito Paranaense de Skate, o que pode voltar a ocorrer no próximo ano. “No Brasil, esse é o segundo esporte mais praticado. Só fica atrás do futebol”, diz. Segundo o prefeito Marcelo Rangel a nova pista de skate já foi licitada e custará R$ 225 mil, pagos com recursos do Ministério dos Esportes, via Governo Federal. A contrapartida do Município é de 4,32%.

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