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Sindicato mantém diálogo ‘até o limite’ para evitar greve em PG

Representante dos trabalhadores do transporte público afirma que vai levar negociação salarial ‘o máximo que puder’ para paralisação não ocorrer

Arquivo DC
Transporte público de PG mantém negociação entre empresa e trabalhadores por quase dois meses

 

A negociação salarial entre trabalhadores do transporte público em Ponta Grossa e a Viação Campos Gerais (VCG), empresa detentora do serviço no município, se desenrola por quase dois meses e uma greve no setor é abordada com cautela pelo sindicato que representa os funcionários do setor.

Sirton Barbosa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviárias de Passageiros de Ponta Grossa (Sintropas), afirma que por enquanto não há previsão deu uma assembleia entre os trabalhadores, justamente por conta da possibilidade de uma greve poder ser decidida. “Vamos esperar vir uma proposta ‘decente’ da empresa e aí levar para assembleia. Estamos costurando justamente para não ter uma greve, vamos levar até o máximo que puder, para não prejudicar a população”, comenta Barbosa.

A possibilidade de uma paralisação, no entanto, não é descartada por completo pelo sindicato. Caso ela venha a ocorrer, deverá haver um comunicado de greve 72 horas antes, e a parada deve ser decidida por assembleia. “É lógico que ninguém quer (uma greve), seria ruim para todo mundo. Mas se não houver avanço, deve ser discutido”, resumiu o sindicalista.

Na semana passada representantes dos empregados e da empresa sentaram à mesa novamente para mais uma tentativa de negociação. A conversa, no entanto, não avançou, de acordo com Sirton Barbosa, por conta da proposta vinda da VCG, que manteve a primeira oferta, de atender somente à inflação e não conceder aumento real de salário.

Desde que começaram as negociações salariais, a VCG informou que não irá se pronunciar a respeito das tratativas com os trabalhadores.

Histórico

A última vez que houve uma paralisação no transporte público em Ponta Grossa foi em 2014, na ocasião, os trabalhadores cruzaram os braços pro 17 dias e a negociação só teve fim após intervenção do Tribunal Regional do Trabalho. A Câmara de Vereadores, na ocasião, também interferiu, cedendo um subsídio de R$ 2,4 milhões para que a VCG pudesse garantir o pagamento do acordo com os trabalhadores.

Queda de braço na negociação

O que a empresa oferece:

Reajuste salarial de 8%, adequando ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e aumento de 8% na ‘cesta’ (item equivalente ao vale-alimentação)

 

O que os trabalhadores pedem:

Além dos 8% do INPC, mais 5% de aumento real nos salários, além de dobrar a alimentação, atualmente em R$ 230.

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