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Servidores pedem supressão de cargos para bancar reajuste 

O Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv) encaminhou documento em que oficializa ao Executivo de Ponta Grossa pedido de supressão de cargos em comissão. A medida está entre as decisões tomadas pelos servidores em assembleia realizada no dia 24 de maio e pede a supressão de 100 cargos em comissão para ajudar a bancar o reajuste do salário dos servidores efetivos.  O documento foi entregue, na tarde de ontem (5), pelo presidente do Sindicato, Leovanir Martins; e o secretário de Imprensa e Divulgação do Sinderv, Roberto Ferensovicz; ao secretário municipal de Administração e Recursos Humanos, Ricardo Linhares. 
De acordo com o documento, atualmente a Prefeitura tem 273 cargos em comissão ocupados, que prestam serviço na administração direta e indireta e cada cargo em comissão custa, em média, R$ 5.411,51 ao mês, considerando valores do mês de março de 2018, segundo apura o Sindicato. "Tendo em vista a manifestação do governo de que não possui recursos para a concessão do aumento devido aos trabalhadores na data-base de 2018, solicitamos que sejam  tomadas providências para viabilizar o reajuste, com a supressão de 100 cargos em comissão", destaca Martins. De acordo com ele, a medida possibilitaria uma economia de R$ 541.150,53, ao mês para o Município, o que poderia ser utilizado para custear o reajuste dos servidores efetivos. 
 

Indicativo de greve
No dia 24 os servidores também aprovaram indicativo de greve e abertura de processo de votação pela greve ou não, em 320 locais de trabalho. A apuração do resultado será realizada em assembleia marcada para a noite desta quarta-feira (6). "O Sindicato está aberto ao diálogo, mas o governo tem se mostrado radical e intransigente e por isso foi aprovado o indicativo de greve", aponta o presidente. Além do indicativo de greve, os trabalhadores, através de votação, decidiram ajuizar ação popular denunciando contratações e nomeações irregulares e corte da metade da despesa com estagiários. 
A data-base dos servidores municipais é maio. Mas, a categoria rejeitou as propostas de reajuste apresentadas pelo Executivo: na primeira delas a Prefeitura propõe a reposição integral da inflação acumulada entre abril de 2017 e maio de 2018 sobre toda a remuneração para pagamento no salário de setembro de 2018; a segunda opção é auxílio alimentação de 5% sobre o salário base de todas as categorias com o pagamento a partir do mês de novembro de 2018.
Na contraproposta, os servidores pedem a reposição integral da inflação a partir do dia 1º de maio e a concessão de auxílio alimentação em um valor igual para todos os servidores. No caso do auxílio alimentação, o Sindicato entende que deverá ser dividido o valor de 2,34% da folha bruta do Município, algo em torno de R$ 608,4 mil mensal.

Sindserv pede abono de falta de servidores 

O Sindserv também encaminhou um documento à prefeita interina Elizabeth Schmidt solicitando que a Prefeitura abone as possíveis faltas ou atrasos dos funcionários públicos durante o período de paralisação dos caminhoneiros e transportadores, que ocasionou problemas no abastecimento de combustível e no transporte coletivo, o que fez com que, segundo o presidente do Sindserv, Leovanir Martins, muitos servidores encontrassem dificuldades para cumprir com sua jornada de trabalho.
A Prefeitura informou, através da assessoria de imprensa, que a orientação da Secretaria de Administração e Recursos Humanos é que as faltas e atrasos em decorrência da paralisação dos caminhoneiros sejam justificadas diretamente com o diretor administrativo de cada departamento, para que os abonos sejam avaliados individualmente.
 

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