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Região tem participação menor do setor privado

Nas eleições municipais de 2012 as doações de empresas para candidatos de outros municípios dos Campos Gerais foram menos expressivas que em Ponta Grossa, ao menos é o que indica a prestação de contas da campanhas junto à Justiça Eleitoral.

Em Castro, por exemplo, dois candidatos afirmaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não terem recebido nenhum tipo de doação direta de empresas para suas campanhas: Izidro Guedes (PT) e Reinaldo Cardoso (PPS), que veio a se eleger prefeito.

As eleições em Castro, Telêmaco Borba, Palmeira, Carambeí e Tibagi – as com maior movimentação financeira, depois de Ponta Grossa, na região – tiveram um total de R$ 381.240,22 vindos da iniciativa privada, o que corresponde a 19,5% do volume arrecadado nas campanhas.

As declarações de receitas dadas pelos candidatos destes municípios ao TSE não traz muitos detalhes. Em mais de uma campanha há registros gerais de recursos vindos de ‘comitês municipais’, sem especificar quais seriam as origens destes recursos. O levantamento também não levou em conta doações feitas por políticos, empresários e lideranças partidárias feitas de forma pessoal.

O candidato que registrou o maior volume de doações diretas de empresas para sua campanha na região foi Luiz Carlos Gibson (PPS), em Telêmaco Borba, eleito posteriormente. O atual prefeito arrecadou junto ao setor privado pouco mais de R$ 100 mil, cerca de 60% do que seu comitê recebeu durante as eleições.

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