Vendas de terrenos públicos e repasse do Centro de Eventos para iniciativa privada são algumas das ideias que o prefeito afirma ter trazido de sua viagem à Coreia do Sul
Ao apresentar um balanço de sua ida à Coreia do Sul, o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS), afirmou que pretende implementar no município algumas medidas observadas no país asiático. Entre elas a privatização de espaços e vendas de terrenos públicos.
Entre os alvos do processo de ‘privatização municipal’ vislumbrado por Rangel, está o Centro de Eventos. A ideia do governo é repassar o espaço para a iniciativa privada e com isso economizar gastos públicos. Rangel afirma que pretende privatizar o Centro de Eventos muito em breve, e que ao longo do mandato, parques e praças também podem ser alvos de parcerias com a iniciativa privada. Rangel chegou a citar como possibilidades de um processo de privatização até mesmo o Aeroporto e o Terminal Central.
Rangel também reforçou que quer colocar o quanto antes o processo de venda de terrenos pertencentes ao município. Temos R$ 800 milhões em terrenos públicos que não estão sendo usados. Pra quê tanto terreno? Vamos vender isso aí, disse.
O balanço da viagem feita por Rangel e os secretários Paulo Carbonar (Indústria, Comércio e Qualificação Profissional) e Celso Sant’Ana (Planejamento) ainda trouxe como resultado a aproximação com o empresariado sul-coreano, que entre outubro e novembro deverá enviar a Ponta Grossa uma comitiva com 15 empresários, para conhecer a cidade e analisar possibilidades de investimentos.
Nos quase dez dias em que estiveram na Coreia do Sul, Rangel e os secretários mantiveram conversas com empresários de indústrias do ramo de tecnologia, iluminação, entre outros. Uma das lideranças empresariais, segundo Rangel, inclusive, manifestou interesse em instalar em Ponta Grossa uma unidade de uma fábrica de lâmpadas de LED para a iluminação pública. Mostramos que Ponta Grossa tem todas os atrativos para receber uma grande indústria, e esta viagem trouxe essa proximidade nossa com o empresariado coreano, explicou Rangel.
Ainda sobre sua ida ao país asiático Rangel destacou as visitas a escolas e universidades, além de conhecer sobre reciclagem e destinação de resíduos, além de conhecer mais sobre estruturas de transporte e saúde.