Ex-presidente da Cohab, da Sanepar e da Cohapar do Paraná, o pré-candidato a deputado federal Mounir Chaowiche (PSDB) esteve em Ponta Grossa nesta segunda-feira (30) para participar de uma reunião na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg). Em entrevista ao Diário dos Campos, ele destacou as principais propostas e discussões que, caso seja eleito, deve levar à Câmara Federal.
Mounir destaca que sua base eleitoral se concentra em Curitiba e no norte pioneiro, região em que ele nasceu. "No entanto, tenho uma forte ligação com Ponta Grossa e os Campos Gerais, não apenas no período em que presidi a Sanepar e a Cohapar, mas também quando morei em Ponta Grossa, por duas ocasiões, ao presidir a gerência da Caixa Econômica Federal", destaca.
E, é a experiência nestas instituições que Mounir pretende levar para o âmbito nacional. "Quero levantar propostas não apenas para habitação e saneamento, mas para todas as frentes que envolvem infraestrutura, setor que precisa ser destravado, com políticas públicas que de fato aconteçam para promover o desenvolvimento do país", destaca.
Sobre a reforma tributária e previdenciária, temas polêmicos que deverão estar em pauta no próximo ano no Congresso, Mounir ressalta que são "necessários". "A previdência precisa ser modernizada. Mas deve ser uma reforma plena que a torne sustentável", frisa.
Pela primeira vez participando de uma eleição, Mounir destaca que foi a disposição em servir que o levou a participar do processo eleitoral. "Precisamos de uma bancada unida em prol dos interesses do Paraná para que, de fato, o estado receba os recursos federais a que tem direito. Também precisamos defender o Pacto Federativo, de forma que seja revisto o modelo de distribuição de recursos no Brasil", aponta.
Convenção
Com convenção marcada para esta quarta-feira, Mounir não adianta para quem deve ser o apoio do PSDB ao governo do Paraná. "São três opções: apoiar a Cida, o Ratinho Júnior ou caminhar sozinho, defendendo a eleição do Beto Richa ao Senado. Mas, o partido ainda não definiu que caminho tomar", ressalta Mounir.