A chegada do final do ano faz com que os prefeitos e gestores de cidades da região precisem ajustar as contas para que as prefeituras terminem o ano no 'azul', conseguindo honrar compromissos como pagamento de fornecedores, salário e 13º salário do funcionalismo. O prefeito de Jaguariaíva e presidente da Associação dos Municípios dos Campos Gerais, Juca Sloboda (DEM), explica que as adequações nas prefeituras estão sendo necessárias principalmente por conta da queda do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) feito pelo governo federal aos municípios. Segundo Juca, de agosto até agora, a queda no repasse para as prefeituras que integram a AMCG chega a 15%. "Isso faz com que muitos municípios precisem adotar medidas de contenção de despesas, desacelerando a máquina pública neste final de ano e mantendo apenas os serviços essenciais", explica. Um dos municípios que tem colocado o pé no freio é Tibagi. Devido à queda na arrecadação mensal, o prefeito de Tibagi, Rildo Leonardi (MDB) anunciou, no final de outubro, novas medidas de cortes nos gastos para conseguir honrar seus compromissos. A expectativa é deixar de gastar cerca de R$ 400 mil com a folha de pagamento de terceirizados e estagiários. A interrupção de uma parte dos serviços terceirizados deverá acontecer a partir do dia 30 de novembro, mesma data em que serão dispensados alguns estagiários, permanecendo apenas os que estão lotados na monitoria do transporte escolar e nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). Os serviços essenciais não serão atingidos. Segundo o secretário de Administração, Rubens Eugênio Leonardi, as medidas estão sendo tomadas por falta de dotação orçamentária. "Não é somente redução de gastos, é necessidade para que possamos continuar cumprindo com nossos compromissos já firmados", disse. A média de arrecadação da prefeitura, nos seis primeiros meses deste ano, foi de mais de R$ 6,7 milhões. Em agosto o valor caiu para R$ 5,9 milhões e em setembro chegou à menor arrecadação mensal, com R$ ,9 milhões. Saiba com mais detalhes medidas que algumas prefeituras da região têm adotado para conseguir terminar o ano sem problemas em suas contas.
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