Em seu segundo mandato, Marcelo Rangel (PPS) deverá iniciar seu governo com a maior parte do Legislativo de Ponta Grossa. A futura formação da Câmara dos Vereadores deverá ter uma ampla fatia formada por apoiadores do governo.
Dos 23 parlamentares eleitos, 14 apoiaram a reeleição de Rangel. A coligação do partido de Rangel, inclusive, foi a que conseguiu emplacar o maior número de cadeiras. A chapa composta por PPS, PSB, PSD e PSDB elegeu seis vereadores. PSC, DEM, PROS e PV, que também estiveram com Rangel, foram outras legendas que conseguiram cadeiras na Câmara. O PRTB, que no primeiro turno apoiou Julio Küller (PMB), no segundo turno apoiou Rangel, e teve um vereador eleito para o ano que vem.
A oposição, que na atual formação do Legislativo chega a contar com 11 vereadores, deverá iniciar o segundo mandato de Rangel menos volumosa. Dos 23 eleitos para os próximos quatro anos, três devem se opor ao governo: Pietro Arnaud (Rede) e Jorge da Farmácia (PDT), que já compõem a bancada oposicionista, além de Geraldo Stocco (Rede). Florenal e Paulo Balancin, ambos do PTN, compuseram a chapa de apoio à candidatura de Aliel Machado (Rede), e podem vir a incorporar a oposição. Dr. Magno por ter o PDT local se opondo a Rangel, também pode vir a fechar com o bloco oposicionista.
PMN, PMB e Solidariedade conseguiram, juntos, três parlamentares e seus posicionamentos com relação ao segundo mandato de Rangel são uma incógnita, pendendo, entretanto, para a ‘independência’ e eventualmente votando a favor do governo.