Divulgação
Presidente nacional do PPS, Roberto Freire, diz que assunto é complexo para um plebiscito
Divulgação
Presidente nacional do PPS, Roberto Freire, diz que assunto é complexo para um plebiscito
O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), classificou de inexequível a proposta de realização de plebiscito sobre a reforma política feita pela presidente Dilma Rousseff. São assuntos diversos e muito complexos, que não podem ser resolvidos com a simplicidade de uma resposta sim ou não que caracteriza um plebiscito, afirmou o parlamentar.
Freire lembrou que Dilma fez a proposta quando irromperam as jornadas de junho do ano passado e tanto a sociedade quanto o Congresso refutaram-na por não se aplicar ao tema. Se queremos consultar a população sobre a reforma política, podemos lançar mão do referendo, uma das formas de democracia direta que eu defendi na Constituinte, lembrou. “Congresso e sociedade apoiarão essa iniciativa de plebiscito”, reforçou.
A reforma política, observou Freire, é um conjunto de regras que precisa de uma lógica interna firme e que não pode ficar ao sabor do sim ou não. “Nenhum país pode ter suas leis complexas submetidas a plebiscito”, avaliou. Dentre os temas da reforma, estão financiamento de campanhas eleitorais, voto distrital, voto distrital misto, lista aberta ou fechada de candidatos, fim da reeleição, das coligações nas eleições proporcionais e da suplência para senador.
A presidente Dilma precisa, em vez de estar querendo buscar o diversionismo equivocado, enfrentar a crise econômica que já está dentro da casa dos brasileiros, afirmou Freire. Ela tem que resolver essa crise, insistiu. (Das Asessorias)