PG solicita licença ambiental para novo aeroporto

A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, encaminhou ontem ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em Curitiba, o pedido de licença ambiental para construção da nova área do Aeroporto Sant’ana. Vencida esta fase a licitação da obra poderá ser lançada, etapa que deverá acontecer dentro de aproximadamente 60 dias. O recurso para a obra – R$ 66 milhões – virá do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), previsto no Programa de Investimentos em Logística Aeroportos, lançado pelo Governo Federal em 2012, com a pretensão de melhorar 270 aeroportos brasileiros.

A obra é chamada de novo aeroporto, uma vez que apenas a pista para pousos e decolagens de 1.430 metros não será alterada. O projeto de Ponta Grossa, elaborado por técnicos do Governo Federal, prevê a construção de um pátio de aeronaves de 23.783 metros quadrados, o que corresponde à capacidade para oito aeronaves, sendo seis Airbus A319 (120 poltronas cada) e dois ATR 372. Atualmente o pátio é para duas aeronaves.

Também está prevista a ampliação do terminal de passageiros (hoje com mil metros quadrados) para mais 2,16 mil metros quadrados, o que ao final representará uma área superior a três mil metros quadrados, bem como um estacionamento para veículos com 344 vagas (cerca de 50 no atual).

De acordo com o secretário municipal da pasta, Paulo Carbonar, apesar de o valor ter sido anunciado pelo Governo Federal, não há prazo para a liberação do dinheiro. No entanto, o aeroporto deve começar a operar voos comerciais ainda neste ano, já que a pista está pronta, o balizamento noturno está acontecendo e a reforma do terminal de passageiros está sendo concluída.

Segundo o secretário, a previsão é que a partir de agosto deste ano o aeroporto comece a receber voos comerciais, sendo que a Azul e a Passaredo têm intenção em investir no município. Até lá, a Prefeitura terá que construir em novo ponto do aeroporto a Seção contra Incêndio, pavimentar aos arredores do terminal de passageiro e adquirir um aparelho de raio-x, um detector de metais (espécie de raquete), equipamentos (EPIs) para os bombeiros, entre outros materiais necessários.

Assim que a licença ambiental estiver liberada, a prefeitura estudará as licitações para contratação, por exemplo, de restaurante/lanchonete no Sant’Ana.

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