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PG recebe apoio para Central de Abastecimento regional

Representantes do setor rural de Ponta Grossa e da região estiveram com o secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, George Hiraiwa, na última quarta-feira (4), apresentando o estudo de viabilidade para implantação da Central de Abastecimento dos Campos Gerais no município. Participaram do encontro o secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ivonei Vieira, o presidente da Sociedade Rural dos Campos Gerais, Edilson Gorte, o presidente do Sindicato Rural de Ponta Grossa, Gustavo Ribas Netto, o produtor, Eldo Berger, o secretário de Agricultura de Ortigueira, Valter Luis Laroca, o representante da Emater, Heitor Fiúza, Bruno Costa, da secretaria de Agricultura de Ponta Grossa, o chefe regional da Seab, Lucas Bastos e Wilson Oliveira, diretor-presidente do Diário dos Campos.

Segundo Ivonei, a comitiva entregou uma cópia do estudo para George e outra para ser enviada à governadora do Paraná, Cida Borghetti. “Entregamos o estudo e cada um dos presentes falou; fizemos um apanhado de como construímos o documento e depois dos comentários o secretário George nos disse que recebia e apoiava o documento e estava junto conosco para fazer este trabalho”, conta.

Conforme Ivonei, George ficou de montar um grupo de trabalho envolvendo a Seab, a Ceasa e a Emater “para fazer um projeto para a central em Ponta Grossa, utilizando a expertise do Ceasa”, afirma. Não houve estabelecimento de prazo. “Acredito que como ele [George] se colocou a favor do projeto e da central de abastecimento em Ponta Grossa, utilizando parceria público privada, vemos que o caminho agora se estabeleceu com uma linha forte para conquistar o espaço que queremos com o apoio da Seab; vimos boa vontade para que isto aconteça. Acredito que este secretário será a grande parceria para a central em Ponta Grossa”, observa Ivonei.

 

“É um exemplo de união por uma causa justa”, diz o secretário George

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, George Hiraiwa, afirmou, em entrevista ao Diário dos Campos, que irá apoiar a central de abastecimento em Ponta Grossa. “Em primeiro lugar eu parabenizo todo o setor produtivo rural da região dos Campos Gerais; é um exemplo de união por uma causa justa e nós aqui da secretaria recebemos este pleito e vamos sim nos comprometer a analisar com muito carinho, para poder viabilizar uma espécie de centro de distribuição, porque nos interessa e muito esta questão da agricultura familiar, cooperativa de pequenos produtores e o estudo que nos demonstraram é muito consistente”, diz.

Segundo o secretário, a solicitação merece atenção especial por parte do governo e da Seab “e nos juntaremos para fazer um estudo sério que seja viável para fazer uma estrutura viável na prática”. “Não delimitamos prazo, mas vamos avaliar com carinho”, completa. 

 

Setor está otimista com o encontro

O presidente da Sociedade Rural dos Campos Gerais, Edilson Gorte, conta que o encontro com o secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, George Hiraiwa, em Curitiba, trouxe otimismo ao setor. “Sentimos uma reciprocidade muito grande do secretário porque ele falou contem comigo”, afirma.

Gorte destacou que em meio à conversa, George salientou a importância da região em mostrar o interesse por receber a central de abastecimento. “Levamos para ele [George] o desejo de uma central de abastecimento e isto dá força para que o governo veja a necessidade que o outro está sentindo; quando a comunidade se une em prol de uma causa pode crer que dá certo e viemos com a ideia de pedir o apoio do governo estadual para que isto aconteça e vamos querer dos empresários e dos produtores rurais que todos entrem com a sua parte”, fala Gorte.

Ele observa que “hoje quem planta alface deve plantar para a necessidade que tem de vender para uma feira, entregar no mercado, mas a partir da hora que souber que se plantar 10 mil, 15 mil cabeças, vai vender, vai querer produzir e com isto conseguimos fomentar a agricultura familiar e quiçá talvez até o grande produtor”, diz.

Gorte observa que “as margens das commodities achataram muito e nós temos que buscar novas alternativas e nada nos impede de criar carneiro, plantar alface, tomate e cenoura; hoje a propriedade rural tem que ser bem diversidade para poder produzir, tem que ser tocada como uma empresa”, avalia.

 

 

 

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