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Paraná investe 13,43% em Saúde

Luiz Eduardo Sebastiani apresentou balanço na Assembleia Legislativa (fotos: Divulgação)

 

Na prestação de contas do governo do Paraná, balanço apresentado ontem na Assembleia Legislativa pelo secretário da Fazenda, Luiz Eduardo Sebastiani, apontou aumento nos investimentos, principalmente em saúde e educação. O investimento em saúde superou os 12% exigidos pela Constituição, aplicando 13,43% do orçamento no setor. Isso só foi possível por meio de investimentos que chegaram a atingir 20,92% em julho, por exemplo. Na educação, enquanto a Constituição determina que os investimentos sejam de pelo menos 30%, o Paraná aplicou 35,3% no setor de janeiro a agosto deste ano.

“Essa entrada de recursos (R$ 817 milhões do Proinveste) permitiu um ritmo mais forte no pagamento. Trabalhamos com a gestão do caixa, num esforço grande do estado a despeito até da desaceleração de receita”, afirma Sebastiani. “Os outros R$ 354 milhões são uma dívida absolutamente sob controle, um patamar administrável dentro do orçamento do estado.” Sebastiani avalia que o ritmo abaixo do esperado em relação às receitas é reflexo da queda no ritmo de crescimento da economia brasileira de forma geral.

“Tivemos indicadores menores de encomendas na indústria, devido à contenção de aquisição de bens de consumo duráveis, em especial de automóveis e produtos da linha branca”, afirma. “Isso produziu um efeito encadeado no comércio, impactando duas importantes bases da arrecadação de ICMS.”

Sebastiani argumenta, porém, que o monitoramento diário das receitas já aponta uma retomada no ritmo de crescimento, recolocando o caixa do estado dentro dos patamares esperados pela Fazenda. Com isso, ele garante que, mesmo com promoções e outras movimentações salariais que serão realizadas até o fim do ano, o governo fechará 2014 abaixo do limite prudencial de 46,55%.

O investimento em saúde superou os 12% exigidos pela Constituição, aplicando 13,43% do orçamento no setor. Isso só foi possível por meio de investimentos que chegaram a atingir 20,92% em julho, por exemplo. Para isso, o governo contou com o aval da Assembleia Legislativa e abriu um crédito especial de até R$ 900 milhões para a saúde. (Das Assessorias)

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