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Palmeiras e Santos brigam por maior prêmio da história

Foto: Conmebol

Palmeiras e Santos definem neste sábado, a partir das 17h, quem terá o direito de receber o maior prêmio da história da Libertadores. A Conmebol vai pagar ao vencedor da final no Maracanã o valor de R$ 81,6 milhões, montante que jamais um time brasileiro recebeu por ter sido campeão de qualquer torneio.

Ao longo de 2020 os dois clubes negociaram com o elenco e funcionários a redução dos vencimentos enquanto se mobilizaram para diminuir os custos. Ainda assim, a situação não está fácil. O balanço do Santos apresentou até setembro um prejuízo de R$ 59 milhões no ano passado. No caso do Palmeiras, o balancete registrou até novembro um deficit operacional de R$ 135 milhões.

Os números se explicam pela pandemia ter afetado uma das principais fontes de receita: a venda de jogadores. O mercado europeu sentiu os efeitos e diminuiu a procura por reforços no Brasil. Por aqui, os times tiveram de refazer as contas sem negociar atletas e nem conseguir vender ingressos.

Um estudo feito pela consultoria E&Y estimou que o impacto da pandemia deve chegar aos R$ 2 bilhões no futebol brasileiro. Santos e Palmeiras estão entre os times a sofrerem, mas podem ter um alento com o título. No entanto, isso está longe de significar um alívio.

“Pela divulgação dos balanços trimestrais, o Santos não tem uma geração de caixa tão forte. O Palmeiras tem um patrocínio forte, um programa de sócio-torcedor mais robusto e também tem receitas recorrentes mais robustas”, menciona o diretor executivo para o Mercado Esportivo da EY, Pedro Daniel.

A recompensa paga pelo título se soma aos outros prêmios fracionados distribuídos de acordo com o avanço por fase na competição. Até a semifinal cada equipe já embolsou R$ 41 milhões. Assim, a premiação acumulada ao campeão chega a R$ 122 milhões. Até mesmo o vice-campeão não voltará para casa de mãos vazias e receberá ao todo R$ 73 milhões.

Escalações

O provável Palmeiras para a final tem Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez e Matías Viña; Danilo, Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga (Willian); Rony e Luiz Adriano. O técnico é Abel Ferreira.

Do outro lado, Cuca deve mandar a campo: John; Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan; Alison, Diego Pituca e Lucas Braga; Marinho, Kaio Jorge e Soteldo.

A arbitragem é argentina. Patricio Loustau apita. Ele será auxiliado pelos conterrâneos Ezequiel Brailovsky e Diego Bonfa. O VAR será liderado por Mauro Vigliano, também da Argentina.

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