O doping esportivo é a utilização de substâncias não naturais ao corpo para melhorar o desempenho de um atleta de forma artificial. Exames antidoping podem ser feitos a qualquer momento. Contudo, é comum um jogador ou atleta ser pego no antidoping sem quer imaginar que usou algo ilegal. Desta forma, o dentista Rodrigo Stanislawczuk, ou Rodrigo Zuk, que trabalha junto à comissão técnica do Operário Ferroviário e também do Ponta Grossa Caramuru Vôlei, também tem uma atuação relevante nesta questão, buscado evitar este tipo de problema nas equipes.
De acordo com Rodrigo, a Odontologia Esportiva também contribui para alertar e cuidar dessas substâncias que muitas vezes o próprio dentista usa em seus pacientes e não tem conhecimento das suas interações medicamentosas. “Um exemplo básico são os corticóides que podem ser aplicados antes ou após cirurgias. Esse medicamento pode acusar dopagem positiva. Por isso é preciso uma orientação preventiva e essa é uma das minhas funções no Operário Ferroviário e no Caramuru Vôlei”, explica Rodrigo.
O uso de doping configura uma manipulação e alteração da natureza. “Com a intervenção de substâncias químicas torna-se possível alcançar resultados inatingíveis por meios naturais. Mas, além das penalidades, rouba o otimismo, o entusiasmo, e a crença do atleta nas suas possibilidades de superação e aprimoramento. Destrói o sentido do trabalho, do esforço, da persistência, substituindo esses valores pela triste mentalidade da esperteza”, adverte Rodrigo.
Currículo
Rodrigo Stanislawczuk Grande é PhD em Odontologia, professor de graduação (Cescage) e pós-graduação (Cescage, Herrero, Sao Leopoldo Mandic), dentista do Centro de Especialidades Odontológicas Ponta Grossa, autor de mais de 50 artigos científicos, revisor de revistas odontológicas, dentista do OFEC e Caramuru Vôlei.