Você sabe diferenciar cada opção de investimento? Em tempos de crise econômica o que é melhor para o seu bolso? É possível se aposentar operando em bolsa de valores? Para responder estas perguntas e muitas mais como, por exemplo, qual aplicação é segura neste momento, o Diário dos Campos traz neste domingo uma entrevista com o sócio-diretor do grupo Apollo Brasil Assessoria & Consultoria, empresa com atuação no mercado financeiro, João Guilherme Penteado. Formado em Administração de Empresas com MBA em Gestão de Negócios pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC), o especialista explica a diferença entre bolsa, poupança e títulos, bem como orienta sobre como proceder neste momento para obter lucro no futuro. É necessário entender que investimentos são balizados em três fatores: segurança, liquidez e rentabilidade. Você deve escolher dois. Não existe nada que lhe traga os três, se surgir uma proposta que inclua tudo isso, desconfie, diz.
E quando a pergunta é sobre o valor que é possível investir em ações, João Guilherme faz contas para explicar e mostra a diferença em ganhos. Confira a entrevista.
DC – O que é uma bolsa de valores e como ela funciona?
João – Bolsa de valores é um ambiente organizado que promove o encontro entre investidores. Nela podem ser negociados títulos de renda fixa, ações, commodities, moedas e outros. A bolsa de valores é responsável por estabelecer as regras de negociação com o intuito de fornecer um ambiente seguro e transparente para realização de negócios e tem como atribuições a listagem, registro, compensação e liquidação dos ativos mobiliários nela negociados.
DC – Qual a diferença da bolsa de valores para a poupança?
João – Tudo. Caderneta de poupança é, basicamente, o esforço de poupar dinheiro deixando-o em um banco. Bolsa de valores é algo muito mais abrangente e te traz a possibilidade de investir não só em ações, mas em títulos de renda fixa, commodities, dólar, etc.
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João Guilherme: Poupança é mais seguro, mas perde-se valor no tempo
Foto: Fábio Matavelli