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Mulheres são maioria na menor faixa salarial

Apesar do grande número de mulheres no mercado de trabalho, elas ocupam cargos onde os salários são os menores, e isto tanto na região quanto no Paraná.

De acordo com o levantamento, 67,51% das vagas regionais ocupadas pelo sexo feminino entre os meses de fevereiro de 2014 e 2015 previam ganhos entre meio e um salário mínimo e meio por mês. No mesmo período, 48,10% dos homens admitidos foram em cargos com esta média salarial.

Para 7,46% das mulheres, moradores da região, os rendimentos mensais variam de um salário mínimo e meio a dois. Estes mesmos ganhos são condizentes com a realidade de 20,68% do sexo masculino.

Já para 16,98% das mulheres o trabalho é recompensado por no máximo meio ou um salário mínimo, enquanto que os homens representam apenas 5,58% desta faixa.

No Paraná, 69,59% das trabalhadoras sobrevivem ganhando entre um e um salário mínimo e meio. Os homens representam 52,92% desta faixa salarial.

As mulheres que recebem entre um salário mínimo e meio e dois equivalem a 10,57% do total de trabalhadoras, sendo que os homens representam 24,03%.

O professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e consultor de empresas, Nelson Canabarro, comenta que “existe uma defasagem da renda da mulher em relação ao homem em todas as faixas. Para cada R$ 100 que um homem ganha a mulher recebe R$ 71 se tiver Ensino Fundamental incompleto, R$ 70 com Fundamental completo, R$ 74,50 com Médio completo e R$ 56,80 com Superior completo.

Escolaridade

Quanto ao grau de instrução dos trabalhadores, o estudo mostra que mais da metade dos admitidos pelos setores econômicos na região, no período de fevereiro de 2014 a 2015, possuem Ensino Médio ou curso Superior (3º Grau) incompleto, isto representa 56,93% dos contratados.

Com Ensino Fundamental completo ou Médio incompleto são 35,15% dos trabalhadores contratados no último ano. Já com Superior completo são apenas 5,16% dos contratados.

O professor acredita que “considerando a média de renda, fica evidente que somente a escolarização não é um indicativo de elevação de renda. O trabalhador precisa diversificar o seu currículo para aumentar sua empregabilidade e capacidade de negociação com o empregador, e assim elevar sua renda”.

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