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Mudança de hábitos pode evitar a obesidade e doenças crônicas

A manutenção de um peso saudável é considerada uma das principais medidas para a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis, que representam a causa de cerca de duas a cada três mortes no Brasil.

Estudos populacionais mostram que o excesso de peso leva a complicações de saúde, pois aumenta o risco de doenças como diabetes, colesterol alto, problemas cardiovasculares e respiratórios, gordura no fígado, apneia do sono, baixa produção de testosterona, infertilidade, depressão e diversos tipos de câncer, sem falar nas complicações ortopédicas e limitações para as diversas atividades.

De acordo com a endocrinologista, Daniele Zaninelli, o aparecimento de complicações costuma ser uma questão de tempo. “Além de comprometer a qualidade de vida, o excesso de peso aumenta o risco de morte prematura. Ser obeso não é uma opção de vida, mas o resultado da interação entre uma série de fatores genéticos e do meio ambiente. O tratamento da obesidade tem como pilares a redução do consumo energético e o aumento do gasto metabólico por meio da prática de exercícios físicos”, explica.

Mudanças

Foi pensando nos principais fatores de risco da obesidade que o publicitário Robson José Horewicz Netto, 23 anos, trocou o sedentarismo pela prática diária de exercícios físicos. “Em 2013 eu pesava 140 quilos e tinha obesidade grau 2. Era muito sedentário e não me interessava em fazer atividades. Um dia fui doar sangue e descobri que estava muito acima do peso. Um ano depois tive hérnia de disco e precisei parar de trabalhar. Então comecei a fazer fisioterapia e depois academia”, relatou.

Este período foi o divisor de águas para Robson que percebeu mudanças positivas na saúde. “Fiz uma reeducação alimentar com a ajuda de nutricionistas e cortei o refrigerante. Depois de um tempo o seu organismo acostuma. Faço academia cinco vezes por semana e pratico corridas no Parque Ambiental.  Não sinto mais dores e perdi peso. Se eu soubesse que seria tão bom teria começado antes”, disse.

A empresária Leonilda Stangherlin, 38 anos, pesava 110 quilos há cerca de um ano. O sobrepeso ajudou a desencadear diversas doenças como crise do pânico; ansiedade e pressão alta. A reeducação alimentar com ajuda de especialistas e a ida frequente para academia melhorou a sua qualidade de vida.

“Imagina você com 38 anos pesando mais de 100 quilos? Eu me sentia com 70 anos. Procurei uma boa academia e tive força de vontade. Parei com o refrigerante e hoje me alimento com pouco carboidrato só para ter energia para fazer os exercícios. As mudanças não ocorrem de um dia para o outro, mas os resultados aparecem. Hoje me sinto com 20 anos”, comemora.

 

Robson não sente mais dores na coluna depois que começou praticar atividades. Foto: Rodrigo Covolan

 

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