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Morre Mayr Facci, ídolo do basquete ponta-grossense

Divulgação

Mayr é o principal ícone do basquete ponta-grossense em toda a história, e um dos maiores vencedores do esporte junto à Seleção Brasileira de Basquetebol

O ex-atleta olímpico Mayr Facci, faleceu aos 87 anos na manhã de hoje (11), em sua casa, em Ponta Grossa. Mayr era torcedor fanático, frequentador assíduo do Ginásio Borell Du Vernay e padrinho das equipes do Novo Basquete Ponta Grossa (NBPG/CCR RodoNorte), desde o surgimento do projeto, em 2013.

Mayr é o principal ícone do basquete ponta-grossense em toda a história, e um dos maiores vencedores do esporte junto à Seleção Brasileira de Basquetebol. O ‘Mão de Gato’, como era conhecido, sofreu uma falência múltipla dos órgãos e teve sua morte confirmada às 8h49 desta manhã. Mayr estava em casa, ao lado dos familiares.

Para o presidente da CCR RodoNorte, José Alberto Moita, o legado de Mayr Facci continuará vivo nas quadras. “É uma perda irreparável para o esporte brasileiro. Mayr continuará sendo o padrinho da nova e das futuras gerações do Basquete ponta-grossense. Infelizmente não poderemos tê-lo mais torcendo no Ginásio, mas sem dúvida nenhuma seu legado estará presente para sempre. Mayr Facci deixou sua marca de dedicação e luta em todos nós”, disse Moita.

Nos últimos 30 dias, o jogador que vestiu a camisa a Seleção Brasileira nas Olimpíadas de Helsinki (52) e Melbourne (56) vinha sofrendo com diversas complicações, entre elas uma deficiência circulatória. “Meu pai era um dos últimos remanescentes de uma das gerações mais vitoriosas da Seleção Brasileira de Basquete, até hoje. Perdi meu pai e meu ídolo. Até agora ele vinha construindo sua história, e cabe a nós continuar contando sobre a sua lenda”, disse o filho Marcos Facci.

Trajetória

Nascido em 07 de abril de 1927, na cidade de São Paulo, Mayr Facci teve o auge da sua carreira jogando pelo basquete de Ponta Grossa. O ‘Mão de Gato’ conquistou, dentre outros títulos, o octacampeonato Paranaense. Jogando por Ponta Grossa, Mayr integrou a Seleção Brasileira em duas edições dos Jogos Olímpicos, além de conquistar a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos do México, em 1955, e o vice-campeonato Mundial em 1954, em competição disputada no Brasil. Também foi vice-campeão brasileiro em 1951 e 1953, tricampeão gaúcho e campeão dos Jogos Abertos do Paraná. Participou de quatro sul-americanos e marcou, ao todo, pela Seleção Brasileira, 150 pontos em 30 jogos oficiais. Sua trajetória é contada em um museu particular montado em sua chácara, em Ponta Grossa. Além disso, Mayr terá sua biografia lançada ainda em 2015, em obra do jornalista Dias Lopes; o livro prestes a ser publicado vinha sendo realizado junto com o ex-atleta.

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