As duas melhores equipes em termos de resultado em 2016 chegaram até a decisão da Chave Ouro do Paranaense. O Keima Futsal/AFP, com a melhor campanha geral do Paraná, enfrenta o time mais bem sucedido do estado na Liga Nacional, o Copagril. Nesta sexta, às 20h10, o primeiro jogo da final acontece no Ginásio Ney Braga, em Marechal Cândido Rondon.
O time de Ponta Grossa já está no local da partida e possui duas mudanças em relação aos 14 jogadores do último jogo, a vitória por 4 a 1 sobre o Marreco. Éder e Farinha desfalcam o rubro-negro por terem recebido o terceiro cartão amarelo e, assim, cumprem suspensão. Outro jogador que não viajou com o grupo foi o fixo Edu. O jogador, que já havia perdido o jogo anterior, segue no tratamento de uma lesão no adutor da coxa direita.
Para o lugar dos suspensos Éder e Farinha, dois pivôs foram relacionados. O prata da casa Dudu, que já marcou um gol no Paranaense, está confirmado. Ao lado dele, quem volta de suspensão é o pivô Érverson, fazendo companhia a Jean e Vilela, outros jogadores de frente do rubro-negro. Di Fanti, Ian, Marinho, Richard e Vilela estão pendurados com dois cartões amarelos.
Na primeira fase, Keima e Copagril se enfrentaram por duas vezes. No primeiro duelo, no Oscar Pereira, vitória de 3 a 1 para os visitantes. Já no segundo turno, quando o rubro-negro já era líder do campeonato, Thales fez um lindo gol de fora da área, garantindo o empate por 1 a 1. Para chegar até a decisão de amanhã, nenhum dos dois times precisou fazer o terceiro jogo nos playoffs.
Segundo o capitão do Keima Futsal/AFP, Marinho, o time ponta-grossense precisa estar atento emocionalmente e jogar como vem fazendo ao longo da competição. “Nosso time nunca foi de sentir jogo fora de casa, eu acho que somente contra o Cascavel não fomos tão bem como no campeonato todo que fizemos, mas conseguimos o empate e trouxemos a decisão pra cá. Então é trabalhar a cabeça, conversar bastante e fazer um bom jogo”, disse.
Sobre a ausência de três fixos, o técnico do rubro-negro, Eduardo ‘Baiano’, não vê problema, uma vez que jogadores mais leves podem desempenhar a posição. “A gente precisa sim em alguns momentos de jogadores mais leves e temos quem faça a função de fixo. Mas, geralmente, dentro da quadra vamos tentar manter um fixo a cada troca de quartetos”, comentou.