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Já ouviu falar de preá-de-moleques-do-sul?

Foto: Preá-de-moleques-do-sul/ Luciano Candisani

Em uma ilha do tamanho de dez campos de futebol, a dez quilômetros de Florianópolis (SC), vivem os únicos 50 indivíduos da espécie preá-de-moleques-do-sul (Cavia intermedia). Talvez nunca tenhas ouvido falar desse bicho, parente da capivara e do porquinho-da-Índia. E não é à toa, pois é uma das espécies de preás mais raras do mundo e endêmica de uma única ilha do arquipélago dos Moleques do Sul.

Na prática, a população de preá-de-moleques-do-sul flutua entre 30 e 60 indivíduos de acordo com o nascimento e a morte dos animais ao longo do ano. Descrita em 1999, figura entre os 20 pequenos mamíferos mais ameaçados do mundo e foi considerada criticamente em risco de extinção em todos os níveis: estadual, nacional e global.

“O preá-de-moleques-do-sul é o mamífero com a menor distribuição geográfica do planeta, portanto, qualquer distúrbio, natural ou causado pelo homem, como doenças ou a introdução de um animal que possa se tornar seu predador, como um cachorro, pode acabar com todos os indivíduos de uma só vez”, diz o biólogo Carlos Salvador, do Instituto Tabuleiro e coordenador do projeto que vai monitorar em tempo real, por meio de câmeras, a vida dos bichinhos.

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