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Hipertensão arterial: você sabe como reconhecer os sintomas?

A hipertensão arterial (pressão alta) é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral (derrame), infarto agudo do miocárdio, doença arterial periférica, além de ser uma das causas de cegueira, insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca. A pressão alta, como é comumente chamada, acomete uma em cada quatro pessoas adultas.

Assim, segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), estima-se que a doença atinge em torno de 25% da população brasileira adulta chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. É também responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. As graves consequências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento com adequado controle da pressão.

A hipertensão só provoca sintomas em fases muito avançadas ou quando a pressão arterial aumenta de forma abrupta e exagerada. Algumas pessoas, porém, podem apresentar sintomas, como dores de cabeça, no peito e tonturas, entre outros, que representam um sinal de alerta.

Uma dor de cabeça muito forte despertou a preocupação de Stella Regina Sansana, 48 anos. Ela enfrenta problemas com a hipertensão há 15 anos e só foi descobrir após uma crise de enxaqueca. “Neste dia estava com muita dor na minha nuca e na cabeça. Ao aferirem a minha pressão constataram que ela estava muito alta”, conta.

Desde então, Stella toma dois tipos de medicamentos todos os dias, porém, ela mesma relata que não consegue cuidar da saúde corretamente. “Alguns dias me esqueço de tomar os comprimidos e então as dores de cabeça voltam. Também adoro comer doces e sei que isso é prejudicial para a minha saúde. Mas tenho estado em alerta com os perigos que a doença pode causar e procuro me alimentar mais com frutas e verduras”, garante.

Infarto

O infarto é um dos principais agravantes da hipertensão, por isso, o diretor do pronto socorro do Instituto do Coração de São Paulo (InCor-SP), Mucio Tavares, orienta sobre a importância da realização de exames. “A maioria dos casos de infarto não apresenta alteração no eletrocardiograma, por isso, é essencial a realização, ainda no pronto socorro, dos testes necessários para assegurar o correto diagnóstico e o melhor tratamento para o paciente”, afirma.


Stella sofre de hipertensão há 15 anos e toma dois tipos de medicamentos todos os dias. Foto: Peterson Strack

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