Após ser derrotado em na votação do parcelamento do FGTS há quase um mês, o Executivo se mobilizou e buscou articulação no Legislativo para evitar outra perda. Parlamentares que votaram contra a proposta anteriormente, como Jorge da Farmácia (PDT) e Dr Zeca (PPS) na segunda-feira (15) votaram a favor do refinanciamento da dívida municipal.
Vai saber o que passou nos bastidores, né? Eu não mudo de posição, comentou George Luiz de Oliveira (PMN). A Câmara perdeu a oportunidade de mostrar que o prefeito não manda sozinho na cidade, complementou o oposicionista. Toda essa discussão judicial mostrou a falta de capacidade de debater. Somos todos perdedores, independente de resultado de votação. O que se espera é que o governo Rangel dialogue mais, afirmou Pietro Arnaud (Rede).
Já Ricardo Zampieri (SD), que define sue posicionamento como ‘independente’, vê um desgaste do Legislativo, forçado pelo Executivo. É o desgaste provocado por uma gestão ruim. É uma dívida não com empresas, mas com trabalhadores, que o governo não paga e joga para os vereadores votarem. É preocupante quando o prefeito diz que este tipo de dívida é normal. Não é digno de um prefeito, analisou.